Nildo Lima
O Re-Pa do dia 17, uma segunda-feira, valendo pela 13ª rodada da Série C do Brasileiro terá mesmo a presença de público. Mas apenas menores de 16 anos e mulheres terão acesso ao Mangueirão. A informação foi passada, ontem, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que, na véspera, havia emitido documento afirmando que o clássico ocorreria de portões fechados ao público de uma forma geral. A mudança já era esperada pela direção da Federação Paraense de Futebol (FPF), que havia pedido à CBF, por intermédio de seu Departamento Jurídico, a mudança da punição imposta ao Paysandu.
A determinação de público limitado se deve ao tumulto causado por alguns torcedores do Papão, supostamente integrantes da proscrita facção “Terror Bicolor” no jogo do dia 7 de junho, contra o Operário-PR, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa, no Paraná, pela 7ª rodada do campeonato. Além do Re-Pa, o Paysandu ainda enfrentará o CSA-AL, na rodada seguinte, também com restrição de público no estádio, provavelmente a Curuzu. A mesma punição foi aplicada pela 3ª Comissão Disciplinar, do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ao clube paranaense.
A punição afeta, também, o Clube do Remo, já que a renda do clássico será divida entre os rivais, conforme acordo firmado entre os clubes. Papão e Leão amargarão grande prejuízo com a presença apenas de menores e mulheres no Mangueirão. Em dois jogos anteriores, contra o São Bernardo-SP e o Floresta-CE, pela Terceira Divisão, o Paysandu teve de jogar sem a presença de seu torcedor nas arquibancadas e cadeiras da Curuzu em razão, também, de mau comportamento de alguns de seus simpatizantes na partida contra o Figueirense-SC, em Florianópolis, em 2022, pela mesma Série C do Brasileiro.