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Com Pedro Vitor em grande fase, Remo ainda precisa acertar o coletivo

Matheus de Oliveira

Na rodada passada, o Clube do Remo não conseguiu sair de campo com o resultado projetado diante do Figueirense-SC, que seria a vitória, ao ter cedido o empate para o adversário em seus domínios. Mas a sequência invicta na Era Catalá foi mantida ao ser premiada pelo destaque individual de um atleta que entendeu perfeitamente a sua função tática no esquema de jogo do atual treinador – Pedro Vitor, hoje, principal alternativa de gol do Leão Azul em seu setor ofensivo.

O golaço marcado pelo ponta em um tapa da intermediária foi o terceiro pela Série C do Campeonato Brasileiro e, novamente, com relevância ao time na conquista de pontos na tabela. Por sinal, além de gols importantes, já que os outros dois foram responsáveis por vitórias da equipe na competição – o primeiro contra o Confiança-SE, que ajudou o time a desencantar no certame, e o segundo frente a Aparecidense-GO, fora de casa -, cada um dos arremates compartilham a plasticidade nas finalizações em tentos de categoria no ângulo esquerdo.

O bom desempenho individual do ponta, reconhecido pelo torcedor e pelos companheiros de equipe, acaba entrando em rota de colisão pela ausência do resultado positivo no gramado conforme ocorreu no final de semana (24). O placar em 1 a 1 com o Figueira foi digerido de forma amarga, com gosto de derrota, ao cair nas costas de Jean Silva, autor da lambança no lance do gol rival. Pedro Vitor avaliou: “Creio que quando ganha, ganha todo mundo e quando empata, empata todo mundo, quando perde perde todo mundo. Acho que temos que abraçar eles, sabemos da história deles no futebol. A comissão, atletas e amigos, sempre abraçamos e estamos juntos em qualquer situação”, comentou.

A volta azulina a Belém, especialmente depois dos desempenhos e resultados de sucesso como visitante, gerou expectativa otimista para a conquista de um novo triunfo. O desperdício na pontuação máxima, assim, criou algumas teorias por parte do Fenômeno Azul, sendo a principal a incompetência em jogar diante de estádios lotados devido ao péssimo rendimento como mandante nesta Terceirona. O ponta destaca: “Acho que nosso time se porta da mesma forma dentro e fora de casa. Nos jogos acontecem ocasiões de empatar, perder, mas o nosso time procura sempre as vitórias. São ocasiões da partida, infelizmente gerou o empate, mas a gente sempre procura agredir o adversário, desempenhar o nosso melhor futebol, mas tem dias que não acontece.Temos que pensar no próximo jogo para trazer a vitória para casa”, analisa.