Julho combina com férias! Seja na praia, balneários, piscina ou até mesmo no sofá da sala, o que vale é aproveitar a temporada da melhor maneira possível e porque não aproveitar o tempo livre para colocar a leitura em dia?
Nas férias, no entanto, eu tento optar por leituras rápidas. Afinal, o descanso da mente também é importantíssimo. Por isso, eu trouxe cinco dicas de livros para você que está procurando uma leitura rápida e, dependendo da empolgação, dá pra ler em um dia!
Belhell, Edyr Augusto
Publicado em 2020, o romance passeia pelo universo do crime e da violência belenenses. Assim em Pssica (2015), suas histórias se encadeiam de modo inevidente, comprovando a astúcia do narrador responsável por uni-las — narrador que neste livro é também um dos personagens. Simultaneamente confrontado e auxiliado por Bronco, mandachuva do território criminoso explorado por ele, o escritor inominado de Belhell se submete a acordos infratores e a caminhar de olhos vendados em prol do narrar.
Lugar de Fala, Djamila Ribeiro
A obra faz parte da coleção Feminismos Plurais e traz para o grande público questões importantes referentes aos mais diversos feminismos de forma didática e acessível. Com o objetivo de desmistificar o conceito de lugar de fala, Djamila Ribeiro contextualiza o indivíduo tido como universal numa sociedade cisheteropatriarcal eurocentrada, para que seja possível identificarmos as diversas vivências específicas e, assim, diferenciar os discursos de acordo com a posição social de onde se fala.
Notícias Relacionadas
Saber Viver
PLURARTE: FRANCYRRONE - DE PAI PARA FILHO
O Plurarte desta semana te leva ao Maranhão para conversar com Francyrrone, filho e discípulo número 1 de Fransoufer, um dos maiores artistas plásticos maranhenses. O artista começa o bate-papo contando para Sandra como foi influenciado pelo pai a seguir a carreira artística. Ainda criança, estava aproveitando as férias escolares quando Fransoufer lhe convidou para […]
Saber Viver
PLURARTE: CELESTE HEITMANN - DE MÃE PARA MÃE
O Plurarte desta semana conversa com uma das artistas plásticas mais renomadas de Belém: Celeste Heitmann. Para ela, ser uma artista plástica é o reflexo do que você consegue expressar em uma tela – da sua visão de mundo, do seu olhar para uma paisagem, pessoas e sentimentos. Isso faz com que a artista explore […]
Futuro Ancestral, Ailton Krenak
Ailton Krenak tem nos mostrado muitas coisas. Suas palavras são cheias de generosidade e poesia. Em “Futuro Ancestral”, Krenak começa com uma saudação aos rios. Ele fala sobre e para todos os rios. Ao virar a primeira página, já estamos junto com ele em um fantástico passeio de canoa em águas ancestrais que nos sustentam, evaporam e choram. Um livro lindo, um relato forte e real. Diz ele: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, por que já estava aqui”.
Sonho Manifesto, Sidarta Ribeiro
Neste livro, o autor de “O Oráculo da Noite” compartilha conhecimentos de cientistas, pajés, xamãs, mestras e mestres de saber popular, artistas e inventores que nos lembram da importância de sonhar coletivamente com o futuro do planeta. Pesquisador inquieto, Ribeiro reúne dezenas de histórias de griôs da África Ocidental, mestres de capoeira, babalorixás, xamãs e pajés dos povos originários, além de dados sobre pesquisas científicas recentes e relatos das mais diversas tradições como budismo e taoismo. Afinal, “enquanto houver vida, ainda há tempo para mudar”.
Anos de Chumbo e outros contos, Chico Buarque
Uma jovem e seu tio. Um grande artista sabotado. Um desatino familiar. Uma moradora de rua solitária. Um passeio por Copacabana. Um fã fervoroso de Clarice Lispector. Um casal em sua primeira viagem. Um lar em guerra. Imersos na elogiada atmosfera da ficção de Chico Buarque, caracterizada pela agudeza da observação e a oposição frequente entre o poético e o cômico, os oito contos que formam este volume conduzem o leitor pela sordidez e o patético da condição humana. Com alusões ocasionais à barbárie do presente, o autor ergue um labirinto de surpresas, em que o sexo, a perversidade, o desalento e o delírio são elementos constitutivos da trama.
Boa leitura!
