Pará

Preço do açaí cai, mas litro chega a custar quase R$ 40 no Pará

 Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

O paraense que não abre mão do bom e velho açaí de todo santo dia continua preocupado com o preço cobrado no produto nos pontos de venda da Grande Belém. Segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 23, pelo Dieese/PA, o preço do açaí apresentou uma ligeira queda no mês de maio em comparação com abril. Ainda assim, o produto acumula alta de 38% no ano, o que vem assustando os consumidores.

Segundo as Pesquisas do Dieese, o litro do açaí do tipo médio, comercializado na capital, apresentou a seguinte trajetória de preços nos últimos 12 meses: em Mai/2022, o produto foi  comercializado ao custo médio de R$ 25,81; encerrou o ano passado sendo comercializado em média a R$ 19,28.

Iniciou este ano sendo vendido em média a R$ 19,92; passou para R$ 21,22 em fevereiro; foi para R$ 25,89 em março e bateu R$ 27,80 em abril. No mês passado, foi comercializado em média a R$ 26,63, tendo uma queda suave. Mesmo assim, ainda de acordo com as análises do órgão, no balanço comparativo de preços deste ano (Jan-Mai/2023) o produto ainda continua caro e acumula alta de mais de 38%.

As pesquisas mostram ainda que os preços do litro de açaí são diferenciados em função dos vários locais de vendas, com isso existem diferenças de preços entre Feiras, supermercados e pontos de vendas espalhados pela cidade. Na última semana do mês passado (Mai/2023), por exemplo, o litro do tipo Médio foi encontrado pelo Dieese/PA com os seguintes preços: nas Feiras Livres o menor preço encontrado foi de R$ 14 e o maior R$ 24, já nos Supermercados o menor preço encontrado foi de R$ 20,00 e o maior R$ 33,90. Já o açaí grosso, no mês passado, era vendido em média por R$ 39,78.

“Com a saída de entressafra e dependendo da produção deste ano, a tendência é de queda nos próximos meses no preço do litro de açaí comercializado na capital. Ainda de acordo com as recentes pesquisas realizadas pelo Dieese/PA, para este mês de junho novas quedas deverão ser registradas no preço do produto comercializado na capital”, projeta o órgão.