Polícia

Policial militar da reserva é assassinado em Igarapé-Miri

oão José Pinto Neto, de 58 anos, cabo reformado da Polícia Militar do Estado do Pará, estava em sua residência quando foi alvejado por disparos de espingarda calibre 12
oão José Pinto Neto, de 58 anos, cabo reformado da Polícia Militar do Estado do Pará, estava em sua residência quando foi alvejado por disparos de espingarda calibre 12

Policial militar da reserva é assassinado em Igarapé-Miri

JR Avelar

Um policial militar da reserva foi assassinado a tiros de arma calibre 12 dentro da casa onde morava no rio Mariteua, zona rural do município de Igarapé-Miri, na região nordeste paraense, na tarde desta segunda-feira (19), conforme registro das Polícias Civil e Militar.

De acordo com o levantamento de local de crime feito pela Polícia Civil através da delegacia de Igarapé-Miri vinculada à Superintendência Regional do Baixo Tocantins, João José Pinto Neto, de 58 anos, cabo reformado da Polícia Militar do Estado do Pará, estava em sua residência quando foi alvejado por disparos de espingarda calibre 12, não resistindo aos ferimentos e morrendo no local. 

A primeira equipe a chegar foi da 2ª Companhia Orgânica do 31º Batalhão com a aspirante Fontenelle o sargento Thaillan e soldado Nunes que se deslocaram até o ramal próximo da rodovia PA-151 e comprovaram a veracidade do fato, o qual se tratava de um homicídio tendo como vítima um policial militar da reserva.

Devido às evidências deixadas pelos criminosos, a guarnição fez o isolamento da área para manter o local idôneo. O oficial de dia comunicou de imediato ao delegado de plantão em Igarapé-Miri para as investigações e acionamento do IML. No local foram encontrados cartuchos de calibre 12 deflagrado e projétil de calibre 32. 

Imediatamente, a Polícia Civil iniciou as investigações, realizando o local do crime com a equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Núcleo de Abaetetuba, e posteriormente a remoção do corpo do policial militar vítima do homicídio.

Segundo o que foi apurado pela Polícia Civil, a vítima estava sozinha na residência rural quando foi assassinada e sem a presença de testemunhas oculares do crime.

Os policiais informaram que não há comprovação de que a motivação tenha decorrido do fato de a vítima ser policial aposentado, não tendo tido, até então, relato de ameaças sofridas pela vítima. 

Existe uma linha de investigação que está em andamento e que a Polícia Civil prefere manter em sigilo. O delegado de plantão em Igarapé-Miri instaurou inquérito para representação de medidas cautelares e diligências no intuito de localizar e prender o suspeito do crime.