TEXTO: ALINE RODRIGUES
Interpretada pela atriz Bárbara Monteiro, Leia é abandonada pelo marido, com seus dois filhos pequenos para criar, e se vê no desespero do abandono e na responsabilidade de mãe solteira. Mas a vida lhe surpreende com uma nova possibilidade de ser feliz ao conhecer Marcos, um homem divorciado que foi transferido no trabalho para o Rio de Janeiro. Quando tudo parece voltar à normalidade na vida, Leia descobre que está com câncer em fase terminal. Esse é o enredo do curta-metragem “Se Não Houver o Amanhã”, roteirizado e dirigido pela cineasta paraense Rayssa de Castro, e que teve cenas gravadas entre os últimos dias 9 e 11 de junho, em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde a cineasta está radicada. Ainda não há data de lançamento prevista.
A protagonista do curta, ao receber o seu diagnóstico, resolve guardá-lo em segredo, se isolando de quase todos e contando apenas para a amiga Kelly, que lhe dá apoio e guarda o segredo para poupar a família de Leia.
“Minha mãe faleceu há dois anos vítima dessa doença, é muito sofrido para a família. Chorei muito nos bastidores da gravação, foi como reviver uma coisa muito ruim. Mas é importante falar sobre o assunto. A mensagem que eu quero passar com essa produção é para todos se cuidarem, fazerem exames pelo menos uma vez ao ano, porque pode não haver o amanhã e, para todos nós, tudo pode acontecer. A nossa vida é um sopro, hoje estamos aqui, amanhã só Deus sabe”, diz a diretora.
Notícias Relacionadas
CINEMA
'Vozes de Coragem' chega no Margarida Schivasappa nesta terça-feira, 26
O espetáculo começa nesta terça-feira, 26, a partir das 19h30, com classificação de 16 anos.
Artes visuais
Bienal das Amazônias terá exposição "flutuante"
Obra/barco ficará ancorada na Estação das Docas antes de seguir por rios da Amazônia em 2025.
Rayssa sabe da importância do alerta. No Brasil, são esperados 704 mil casos novos de câncer para cada ano do triênio 2023-2025
ELENCO CONTA AINDA COM SIDNEY SAMPAIO E DINO BOYER
“É um muito legal falar de um tema com que muitas pessoas sofrem e a gente estar conseguindo falar de uma forma positiva, para as pessoas se cuidarem”, diz o ator Dino Boyer, que vive um médico na trama. Ele atua pela segunda vez com direção da paraense e também festejou estar em cena ao lado do amigo Sérgio Hondjakoff.
O curta marca o retorno de Hondjakoff, de 38 anos, eternamente conhecido como o Cabeção, de “Malhação”, em seu primeiro papel após deixar a clínica de reabilitação para um tratamento contra dependência química. “Sou amiga dele, fiquei muito feliz porque é um cara do bem, com um coração gigante e merece muito todas as chances do mundo”, diz Rayssa.
O ator interpretará o médico João, responsável pelo tratamento de Leia. Além dele e de Boyer, o filme tem ainda o ator Sydney Sampaio, como Armando, marido de Leia, Maristela Resch, Bianca Herr, Gabriella Batalha, Carolina Lia Cerne, Lucas Ernesto, Dionízio Tavares, Alan Silvano e Victor Campos.
