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Série D: meta do Águia é recuperar pontos perdidos fora de casa

Nildo Lima

O empate, em casa, diante do Trem-AP, na última quarta-feira, não chegou a soar como uma derrota para o técnico Mathaus Sodré e os jogadores do Águia de Marabá. Mas, todos eles deixaram o estádio Zinho Oliveira lamentando o placar de 0 a 0, que fez com que o Azulão voltasse a desperdiçar dois pontos preciosos em casa, no Grupo 1 da Série D do Brasileiro – antes, pela 6ª rodada, o time já havia empatado, por 1 a 1, com o Nacional-AM, também em seu “alçapão”. Agora, a meta da equipe paraense é recuperar os pontos perdidos jogando fora de casa, como será tentado no sábado, contra o Nacional, em Manaus.

O lateral-esquerdo Evandro foi um dos que mais se queixaram do resultado frente ao adversário amapaense. “A gente conseguiu impor o nosso ritmo de jogo, tendo a posse de bola e atacando o adversário. Nosso time foi bem superior ao deles, mas infelizmente não conseguimos fazer o gol”, declarou. “Agora temos um confronto com o líder, vamos levantar a cabeça e tentar, lá em Manaus, conseguir a vitória que não alcançamos aqui”, disse o defensor, afirmando, em seguida, que o desejo de classificação do grupo continua firme.

“O objetivo de nossa equipe é a classificação e de preferência como a primeira colocada do grupo. Estamos sempre buscando o melhor e vamos voltar a fazer isso contra o Nacional”, apontou Evandro. “Que no próximo jogo a gente não venha a pecar tanto como pecamos no jogo contra o Trem, principalmente no arremate para o gol”, finalizou o lateral. O atacante Luan Parede, que quase marcou o gol da vitória, aos 40 minutos do segundo tempo, lamentou a vivacidade do goleiro Éder. “Infelizmente o goleiro acabou tirando a bola”, lembrou Parede, se referindo a espetacular defesa do arqueiro do Trem, que teve de se esticar todo para colocar a bola pela linha de fundo.

Ontem, o elenco iniciou os treinos tendo em vista o jogo do final de semana no estádio Ismael Benigno, contra o Nacional. A viagem da delegação do Azulão para Manaus será hoje, às 5h30. O grupo relacionado por Sodré deverá fazer a última atividade já na capital amazonense para “tirar o avião das costas”, como costumam dizer os boleiros.