Bola

Fazer o dever de casa contra o Floresta-CE virou questão de honra no Paysandu

Tylon Maués

Se antes a Curuzu era a garantia bicolor de três pontos por partida, agora tem sido diferente nesta Série C. Foram duas vitórias e dois empates neste começo de primeira fase do Campeonato Brasileiro. Se tivesse feito o dever de casa, o Paysandu estaria com 13 pontos e no G8. Como agora a missão primordial é fugir do fantasma do rebaixamento que tem assombrado constantemente o Leônidas Castro, vencer o Floresta-CE neste domingo virou questão de honra e sobrevivência.

“Todo jogo passa a ser o mais importante para a gente e com esse não é diferente. Temos que vencer e isso é inegociável. O mais importante agora é conquistar três pontos”, disse o volante Arthur, que sabe que o momento é de somar, para depois pensar em jogar bem. “Óbvio que se der para jogar bem, seria melhor. Mas o importante são os três pontos. Nossa briga é pela classificação. Mas isso é jogo a jogo e temos que dar de tudo sempre no jogo da vez”.

Arthur deve ser mantido na cabeça de área do Papão, com o meia João Vieira voltando ao time e, provavelmente, assumindo a lateral-direita. O lateral Edilson será julgado hoje e pode pegar dois jogos de punição, sendo que já cumpriu um. O meio-campista defende que o time vem melhorando aos poucos e que isso ficou claro nos últimos jogos. Mesmo sem vencer, a equipe conseguiu levar menos gols e deu sinais de que pode aspirar algo a mais que apenas fugir da queda para a Série D.

“Foram dois jogos (recentes) na Curuzu, onde fomos bem em relação aos primeiros da competição. Infelizmente, não vencemos e perdemos quatro pontos. Sabemos que isso não pode mais se repetir. O Marquinhos (Santos, técnico) tem falado que é preciso um equilíbrio como um todo. Levamos muitos gols nas primeiras partidas, mas nos mais recentes foi bem menos. Estamos tendo uma evolução”.

Arthur salientou a semana que o elenco teve para se preparar e descansar entre um jogo e outro e o quanto isso pode trazer benefícios já neste domingo.”São várias coisas que nos beneficiam. Conseguimos treinar mais tempo e com a possibilidade de descansar sem as viagens. É bom para todo mundo para encontrarmos esse equilíbrio e a melhor forma de jogar”.