Pará

Qatar retoma importação de carne bovina do Brasil após caso da “vaca louca” no PA

Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) quer vacinar rebanhos bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. Foto: Divulgação
Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) quer vacinar rebanhos bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. Foto: Divulgação

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio ontem, 29, do fim das restrições à carne bovina brasileira impostas pelo Catar, em razão do caso isolado de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica no estado do Pará.

O anúncio, que se soma à recente reabertura dos mercados na Tunísia, na Palestina e na Rússia, representa a plena normalização do comércio do produto com o Catar.

Diferentemente da forma clássica da enfermidade – conhecida como “mal da vaca louca” -, a forma atípica é de ocorrência natural e espontânea no rebanho bovino, não representa risco à saúde pública, tampouco justifica restrições à importação, conforme diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Em função do caso, o Catar havia incluído o Brasil, em 05/03/2023, na lista de medidas de precaução, que submetia o produto a condições restritivas.

Em 2022, as exportações de carne bovina para o Catar somaram cerca de US$ 36,9 milhões, o equivalente a 6 mil toneladas do produto. No primeiro trimestre de 2023, a corrente de comércio entre o Brasil e o Catar foi de US$ 231,6 milhões; nesse período, as exportações de proteína animal ao Catar corresponderam a aproximadamente 75% do total exportado pelo