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Petrobras afirma que recorrerá de veto do Ibama a poço na Foz do Amazonas

A empresa petrolífera precisa da autorização ambiental do Ibama para iniciar a perfuração do poço exploratório do bloco FZA-M-059. Foto: DIVULGAÇÃO
A empresa petrolífera precisa da autorização ambiental do Ibama para iniciar a perfuração do poço exploratório do bloco FZA-M-059. Foto: DIVULGAÇÃO

GABRIEL TAVARES E ISABELLA CAVALCANTE

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Petrobras afirmou nesta quinta-feira (18) que recorrerá do indeferimento do Ibama ao licenciamento ambiental de um poço de petróleo na Foz do rio Amazonas.

“A Petrobras entende que atendeu rigorosamente todos os requisitos do processo de licenciamento” do Bloco FZA-M-59 em Amapá Águas Profundas, disse a petroleira em um fato relevante ao mercado.

Caso o projeto não seja realizado, a companhia afirma que poderá ser alvo de multa contratual, já que “o desenvolvimento deste bloco é um compromisso assumido pela Petrobras perante a ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil]”.

“Todos os recursos mobilizados no Amapá e no Pará para a realização da Avaliação Pré-Operacional foram feitos estritamente em atendimento” ao Ibama, informou a Petrobras. Segundo ela, a avaliação consiste em um simulado dos planos de resposta a emergências.
A Petrobras disse não ter sido notificada oficialmente da decisão do órgão ambiental até o momento, e que aguarda isso para formular um pedido de “reconsideração em âmbito administrativo”.

Poço em análise está a cerca de “175 quilômetros da costa do Amapá e a mais de 500 quilômetros de distância da foz do rio Amazonas”, afirmou a companhia.

“A companhia segue comprometida com o desenvolvimento da Margem Equatorial brasileira, reconhecendo a importância de novas fronteiras para assegurar a segurança energética do país e os recursos necessários para a transição energética justa e sustentável”, declarou ainda a Petrobras.