Bola

Técnico do Remo assume culpa por mau momento

Time do Remo luta para deixar a zona de rebaixamento. Foto-Wagner  Santana/Diário do Pará
Time do Remo luta para deixar a zona de rebaixamento. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará

Matheus Miranda

A promessa de mudança no estilo de jogo, determinação coletiva, perfomance individual e time aguerrido à procura da posse de bola a todo momento, ponderada pelo treinador do Clube do Remo na última semana, na realidade, foi jogada ao vento e no calor da emoção. Na realidade, novo vexame com nenhum tipo de empenho na busca pela pontuação máxima ao deixar escapar pelos dedos, pela terceira rodada consecutiva, a possiblidade de garantir os três pontos em seus domínios e engatar na Série C do Brasileiro.

Agora, com críticas brotando de todas as brechas e o clima hostil, o Leão Azul adentra em um momento extremamente delicado com a continuidade de Marcelo Cabo à frente da comissão técnica em xeque.

Com o revés na conta, o terceiro enfileirado pela competição nacional, o comandante Marcelo Cabo avaliou. “É difícil encontrar palavras nesse momento para definir o momento do Remo. Torcedor chateado e vamos respeitar sempre. Ninguém esperava esse começo de temporada por tudo o que desenvolvemos no ano. Entendo o protesto, nesse momento procuramos entender o que está acontecendo. Trabalho e dedicação não faltam. Mudamos peças, mas não foram suficientes. Não adianta eu dar aqui desculpas. Tenho que assumir a responsabilidade: esse momento a culpa é minha. Repaginamos a equipe para que buscássemos essa vitória em casa, mas não conseguimos, desde que eu cheguei ao Remo esse é o momento mais delicado. Temos que mudar porque quinta-feira temos final de campeonato. É difícil digerir esse momento, doído, chato. A diretoria entregou tudo o que podia, os jogadores estão se dedicando, mas fomos muito aquém do que apresentamos na temporada”, disse.

REAÇÃO

O treinador, mofino, seguiu na explicação ao mirar uma reação, agora, pelo Estadual, pela partida de ida da final do Parazão de 2023 diante do Águia de Marabá. “A gente precisa entender o que precisamos para a melhora da equipe. A gente até começa o jogo com mais volume. É difícil de colocar os gols que estamos tomando, da maneira que estamos tomando. Os adversários estão chegando uma vez e estão fazendo o gol. Em três jogos, sete gols. Eu mexi nos zagueiros. Então a gente continua tomando dois gols em casa, coisa que não é habitual. Nem contra o Corinthians tomamos. Não adianta ter desculpa, cada um tem a sua responsabilidade e assumo. O que nos resta é trabalhar e buscar uma vitória contra o Águia”, destaca.