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Remo busca vencer e não tomar gols contra o Amazonas

Defesa tem dado dor de cabeça para a comissão técnica

FOTO: SAMARA MIRANDA-REMO
Defesa tem dado dor de cabeça para a comissão técnica FOTO: SAMARA MIRANDA-REMO

Nildo Lima

Embora prometa um Clube do Remo buscando a sua primeira vitória na Série C do Brasileiro, neste domingo, contra o Amazonas, o técnico Marcelo Cabo deixou claro na coletiva que deu à imprensa que a sua primeira preocupação para a partida diz respeito à “cozinha” da equipe. O treinador classificou como exagerado o número de gols sofridos pelo grupo azulino nas duas partidas que fez até aqui na competição. Foram três tentos na estreia, fora de casa, diante do São Bernardo-SP (3 a 1), e outros dois na derrota (2 a 1), no Mangueirão frente ao Botafogo-PB.

“A gente assistiu aos jogos novamente e trabalhamos em cima do que enxergamos e entendemos. Principalmente do número alto de gols que tomamos dessas duas partidas”, declarou o comandante azulino, informando, em seguida, que procurou usar parte do tempo de preparação do time para ajustar o setor defensivo. Cabo evitou falar sobre os detalhes das mudanças que pretende fazer na defesa azulina, com o claro objetivo de não dar munição ao visitante amazonense, que deve ter estudado bem o seu adversário fora de casa.

“Infelizmente não posso detalhar o que vai haver de mudança, justamente para que a gente possa fortalecer o nosso sistema decisivo para não tomarmos tantos gols, como tomamos nos últimos jogos”, justificou. “A gente trabalhou para que as correções aconteçam, a gente não leve tantos gols e consiga vencer a partida”, completou o técnico. Cabo festejou a semana cheia que teve para preparar seu time para a 3ª rodada da Série C. “Agora estamos tendo uma semana completa para realinhar o grupo”.

O treinador ressaltou a importância de o elenco remista ter ganhado tempo para repor o gás, após uma sequência de jogos intercalada por deslocamentos para jogar fora de Belém. “A gente vem de uma sequência de jogos muito árdua. Tivemos três viagens, jogos decisivos e de três em três dias”, argumentou. “Pudemos recuperar os jogadores da fadiga que eles sofreram”, disse.

O aspecto emocional, de acordo com o treinador, é de vital importância para a reabilitação. “No futebol existem quatro pilares: o físico, o técnico, o tático e o mental. O principal deles é o mental. Se não estivermos fortalecidos mentalmente não conseguiremos desenvolver os outros três”, apontou.