Matheus Miranda
O Estado do Pará estará presente neste sábado (13) à noite no octógono do maior evento de MMA do mundo, na disputa do UFC on ABC 4, no Spectrum Center em Charlotte, Carolina do Norte (EUA), com a presença do peso-galo castanhalense Douglas Silva de Andrade. O atleta de 37 anos encara o norte americano Cody Stamann em uma luta de três assaltos válidos pelo card preliminar. Na ocasião, Douglas vai em busca de reabilitação no Ultimate depois de sofrer um revés em seu embate mais recente, realizado em julho de 2022, ao ter sido derrotado por decisão unânime conforme decisão dos juízes, algo que o motiva para sair desta vez com o braço erguido na busca pelas vias rápidas (nocaute ou finalização).
A presença de espírito é necessária devido ao contraste casado em sua luta. Enquanto se prepara para a redenção, o seu adversário vive uma fase positiva ao ter engatado duas vitórias seguidas, a mais recente em janeiro deste ano. Apesar do cenário, Douglas Silva reforça otimismo ao avaliar a sua luta anterior e projeções para o novo encontro no octógono. “Um resultado duvidoso na última luta com interpretações duvidosas, indecisão dos árbitros. Mas o que importa é que a gente vai ali e produz uma boa guerra. Agora é hora de ir atrás do resultado positivo. O adversário vindo é uma coisa boa pra gente. Não tem desculpa. Isso é bom. Na verdade, assim que é bom, vamos lutar feliz sempre com mais vontade que ele. Preparação para uma boa guerra, uma boa luta. Isso faz com que dê um ‘up’ na gente com o adversário em alta. Que seja uma grande luta”, projeta.
VETERANO
Nesta noite, o paraense vai realizar a sua 35ª luta nas artes marciais mistas em sua carreira, iniciada em 2007, sendo a sua 12ª pelo UFC. em uma parceria que está próxima de completar uma década de história.
Com performances premiadas pela organização e triunfos de respeito conquistado frente a adversários renomados, como foi diante do equatoriano Marlon Vera e do brasileiro Renan Barão, este último ex-campeão peso-galo do evento, Silva destaca. “É prazeroso demais, uma gratidão. Poder completar uma década no UFC, a Copa do Mundo do MMA, cada vez mais crescendo, é praticamente o segundo maior esporte do planeta e estamos há quase uma década. Isso é algo único. Dá pra bolar um roteiro e deixar um legado escrito, por tudo o que já houve em poder exercer o que faz. Isso é muito bom. Espero garantir uma boa vitória”, planeja.
Ciente que terá a massa paraense e do Norte emanando energias positivas para que o atleta tenha um desempenho melhor para sair com o braço erguido da contenda, Douglas Silva reforça. “Se manter em um lugar de alto nível não é fácil. O nível é intenso, a coisa é séria. Nós do norte temos esse poder de segurar essa peteca e ir além. Cada um vai somando a força”, destaca.