JR Avelar
A inteligência ‘não artificial’ de suspeitos para carregar drogas entre Estados chega a ser risível. A polícia não se surpreende mais depois que drogas e dinheiro foram encontrados em cuecas, nas partes íntimas, presas ao corpo,.
Neste final de semana, equipes da Polícia Rodoviária Federal de Itaituba realizavam fiscalização a um ônibus de viagem com destino ao município de Santarém trafegando pela rodovia Transamazônica quando em procedimento de fiscalização a equipe identificou uma mulher que se identificou como Fabricia de Fátima Lima dos Santos, de 37 anos, oriunda da cidade de Pontes e Lacerda no Estado do Mato Grosso.
Ela não portava seus documentos e durante a entrevista Fabrícia de Fátima também não sabia onde se encontrava o ticket da sua respectiva bagagem, diante dos fatos, o policial solicitou que a passageira descesse do ônibus para proceder com consultas a sistemas a fim de qualificá-la.
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Nesse momento, a equipe de policiais rodoviários federais observou um volume em suas vestes que saltou aos olhos dos policiais e, nesse momento, ao ser questionada, ela confirmou se tratar de uma droga ilícita, conhecida como pedra de óxi.
Foi solicitado apoio de uma passageira para realizar uma busca pessoal em uma área reservada, sendo encontrados três tabletes de pedra de óxi, presas em seu corpo. Interrogada, ela informou que entregaria o “material” em Belém e que receberia R$1.000,00 por cada quilo.
Fabricia de Fátima Lima dos Santos estava por dentro do esquema criminoso chegando a informar aos policiais o valor de cada tablete da droga num total de 3.070 kg que foram apreendidas.
Diante da situação, foi dada voz de prisão a Fabricia de Fátima Lima pela prática do crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006 e em seguida apresentada na delegacia de Polícia Civil de Itaituba.
