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Aprovação do governo Lula chega a 52% no país, segundo pesquisa

A pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Ipespe, mostra que 52% da população declara aprovar o Governo. FOTO: Ricardo Stuckert-PR
A pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Ipespe, mostra que 52% da população declara aprovar o Governo. FOTO: Ricardo Stuckert-PR

Luiza Mello

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por mais da metade dos brasileiros. A pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Ipespe, mostra que 52% da população declara aprovar o Governo. A avaliação anterior identificou 51% de aprovação.

Em quase todos os estratos demográficos a aprovação fica acima de 50% e outros 38% o desaprovam (era 36% no mês anterior). Os níveis mais altos de aprovação estão no segmento feminino (54%), entre os jovens de 18 a 24 anos (56%) e os de menor renda (54%). O saldo da aprovação é de 14 pontos positivos, exceto entre os homens (49%) e na faixa etária de 25 a 44 anos (48%).

Na região Norte, a avaliação positiva do governo do presidente alcança 41% dos entrevistados e os que consideram a gestão regular alcança 28%. Já os que consideram ruim ou péssima a atual gestão somam 27% no Norte do Brasil. A melhor avaliação é da população do Nordeste: 50% afirmam que o governo Lula é ótimo/bom, contra 18% de avaliações negativas.  A aprovação do atual governo chega a 49% na região Norte e a 62% no Nordeste.

Realizada entre os dias 14 e 19 de abril, com duas mil pessoas nas cinco regiões do país, a pesquisa mapeia as expectativas dos brasileiros sobre este ano, tanto em relação à vida pessoal, quanto em relação à política e à economia do país. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

A pesquisa mostra que os brasileiros estão cada vez mais otimistas com o sucesso do terceiro governo Lula: 51% acreditam que ele fará um governo ótimo ou bom, ante 49% na pesquisa anterior. O índice dos que esperam uma gestão regular caiu de 21% para 17%, enquanto aqueles que consideram que será ruim ou péssima saíram de 25% para 27%.

A esperança de melhoria da vida pessoal e familiar fica acima de 60% em todas as regiões, chegando a 75% no Nordeste e 72% no Norte, caindo para 62% no Sul. Embora também expressiva, a expectativa de melhoria do país fica em patamar mais baixo, com 57% no Norte e no Nordeste, e pontuando menos da metade no Sudeste (49%) e no Sul (46%).

A rodada de abril da pesquisa Febraban-Ipespe mostra que os brasileiros acreditam na melhoria em suas vidas a partir deste ano, particularmente entre as mulheres (72%) e os jovens de 18 a 24 anos (81%). Da mesma forma, embora com percentuais em patamar menor, a maioria dos entrevistados (51%) permanece com sentimentos positivos sobre a melhoria do país ao longo de 2023.

Em todas as regiões, saúde, emprego/renda e educação ocupam os primeiros lugares no ranking de prioridades, com algumas alternâncias de posição. A Saúde lidera em quatro regiões: Norte (22%), Nordeste (28%), Centro-Oeste (27%) e Sul (28%), enquanto no Sudeste emprego/renda é a área mais citada (24%). Educação é a segunda menção no Norte (21%), Centro-Oeste (25%) e no Sul (25%), posição que é ocupada por emprego/renda no Nordeste (21%) e Sudeste (24%).

O levantamento da Febraban/Ipespe também fez perguntas sobre a situação financeira familiar: 20% afirmaram que já conseguiram recuperar as condições financeiras, enquanto outros 35% têm a expectativa de recuperar ainda neste ano e 27% disseram que a recuperação só deve vir depois de 2023.

A mesma pergunta foi estendida à economia brasileira, mas os resultados foram opostos. A maioria dos entrevistados, 53%, afirmou que só deve se recuperar depois de 2023, enquanto 22% esperam recuperação neste ano. Outros 10% afirmaram que a economia do país já se recuperou.

Com relação à pergunta se os entrevistados acreditam que o Brasil já voltou a crescer, no conjunto, 15% avaliam que o país já voltou a crescer. Um terço dos brasileiros (34%) apostam em crescimento ainda em 2023, sendo essa impressão mais acentuada no Norte (37%) e Nordeste (35%). No Sul esse percentual é de 22%. Outros 39% acreditam que o Brasil voltará a crescer a partir do ano que vem.