Um grande número de pessoas é afetado pela infertilidade durante a vida, de acordo com um novo relatório publicado nesta segunda-feira (3) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 17,5% da população adulta – em torno de 1 em cada 6 pessoas em todo o mundo – sofre de infertilidade, mostrando a necessidade urgente de aumentar o acesso a cuidados de saúde acessíveis e de alta qualidade.
As novas estimativas mostram variação limitada na prevalência de infertilidade entre as regiões. As taxas são comparáveis para países de renda alta, média e baixa, indicando que esse é um grande desafio de saúde globalmente. A prevalência ao longo da vida foi de 17,8% em países de alta renda e 16,5% em países de baixa e média renda.
A infertilidade é uma condição do sistema reprodutor masculino ou feminino, definida pela incapacidade de se conseguir uma gravidez após 12 meses ou mais de relações sexuais regulares sem preservativos. O problema pode causar sofrimento significativo, estigma e dificuldades financeiras, afetando o bem-estar mental e psicossocial das pessoas.
Reprodução assistida
Por volta dos 20 anos é o período em que as mulheres são mais férteis. A fertilidade vai diminuindo à medida que elas se aproximam dos 30 anos. Após os 35 anos, a chance de uma mulher engravidar naturalmente cai em média 50%. Após os 40, a chance diminui 90%.
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Os procedimentos de reprodução assistida atingem maior índice de sucesso em mulheres até os 35 anos. Mas podemos ter sucesso na FIV com óvulos próprios até cerca de 43 anos em alguns casos.
De acordo com a Dra. Luciana Delamuta, características fisiológicas de cada mulher e estilo de vida podem fazer com que a sua janela fértil seja maior ou menor. Existem mulheres que possuem poucos folículos antes dos 40 anos e outras que têm uma boa reserva ovariana aos 45. Embora muito raros, existem casos em que mulheres com mais de 45 anos engravidaram naturalmente.
“Pode-se estimar o fim da idade fértil de uma mulher, mas não afirmar com precisão absoluta. Para saber o seu potencial reprodutivo, o ideal é consultar um médico e realizar exames” afirma Luciana.
Crédito
Com informações da SUPRIR Comunicação Interativa
