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Presidente do Cametá rebate críticas do Remo sobre o gramado do Parque do Bacurau

Nildo Lima

O presidente do Cametá, Jaílson Farias, de 42 anos, rebateu, ontem, as críticas feitas pelo presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, que contestou a marcação do primeiro jogo entre as equipes, valendo pela fase semifinal do Parazão 2023, para o Parque do Bacurau. O dirigente azulino alega que o gramado do estádio cametaense “se transforma em lamaçal quando chove”, afirmando não acreditar que o local tenha recebido aprovação técnica para ser utilizado. Jaílson foi duro em sua resposta a Bentes, que segundo ele, não deveria estar se envolvendo na questão por não ter conhecimento técnico sobre o assunto.

“Na minha vida levo que cada um deve estar em seu quadrado”, iniciou Jaílson. “Não é o Bentes, não é o Clube do Remo que vão determinar se o jogo deve ser aqui ou não. Para definir isso, temos a autoridade da Federação Paraense. Ela é que dita onde devem acontecer os jogos. Então o Remo tem de aceitar o que foi definido pela entidade. Se todo presidente determinasse onde o time de seu clube deve jogar, o futebol viraria uma bagunça”, disparou o presidente do Mapará, que parabenizou a FPF pela atitude que tomou, marcando a partida para o estádio cametaense.

“Em gestões passadas dentro da Federação ocorreram coisas estranhas e, agora, essa visão está sendo mudada. Fico feliz por estar testemunhando essas mudanças, fazendo valer o direito de todos os filiados e não só dos considerados grandes da capital”, declarou Jaílson. O presidente do Mapará assegurou, no bate-papo com a reportagem, que o gramado do Parque “está apto para o jogo”. Ele destacou as obras de recuperação feitas no gramado. “Após o nosso jogo contra o São Francisco, o gramado entrou em recuperação com o acompanhamento de profissionais qualificados e conhecedores do assunto”, afirmou.

Indagado sobre o preço do ingresso para a partida de amanhã, Jaílson informou que o valor de R$20, cobrado na partida contra o São Francisco, pelas quartas de final do campeonato, será mantido. Ele justificou a decisão. “A cidade (de Cametá) sofreu uma enchente recentemente, deixando muitas famílias em dificuldades. Muita gente foi atingida pelas águas. Não seria justo cobrar um preço alto em razão dos problemas enfrentados por grande parte da população”, disse.