Tylon Maués
A véspera do segundo clássico entre Paysandu e Tuna Luso, válido pela partida de volta da quarta de final do Campeonato Paraense, será de decisões por parte de Márcio Fernandes. O treinador bicolor já deixou claro que mandará a campo o que tiver de melhor no momento, mas ressaltando que o elenco é monitorado contra qualquer desgaste físico. Uma ausência que pode ter é de um dos nomes mais importantes do time, o atacante Vinícius Leite.
O homem dos clássicos, com gols contra Remo e Tuna, Vinícius saiu de campo contra a lusa aos 34 minutos do segundo tempo sentindo um desconforto na virilha. Como o tempo entre um confronto e outro é insuficiente até para treinar, um diagnóstico mais preciso do departamento médico bicolor deve sair somente hoje ou até amanhã.
Apesar de Fernandes afirmar que não há nada ganho, a vantagem de três gols a fã ir do Paysandu pode ser mais do que suficiente para não arriscar com um dos principais jogadores do time. Em contrapartida, ele ganhou de volta o atacante Bruno Alves, que ficou de fora domingo passado por estar debilitado devido a uma virose.
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“Temos que encarar o jogo da mesma forma. A Tuna tem alguns jogadores de importante e temos que ter cuidado”, disse. “Não vou testar, mas vou buscar pausar para alguns, sempre mantendo a intensidade de quem for entrar. Temos um bom resultado, mas não estamos classificados ainda”, completou o técnico do Papão.
Fernandes reclamou muito de o time ter baixado o ritmo na segunda etapa do clássico de domingo. Os quatro saíram todos nos primeiros 45 minutos. Ele revelou que chegou a chamar a atenção dos atletas, mas que a queda acabou sendo algo natural pelo placar construído.
Sobre a possibilidade de mudanças, o treinador lembrou também de uma mini maratona de jogos que o time terá pela frente, cometendo inclusive um ato falho de já contar com a primeira partida da semifinal do Campeonato Paraense. “Teremos uma pequena maratona de jogos. Depois do jogo de volta com a Tuna, teremos o Águia em Marabá no sábado e depois o Fluminense-RJ pela Copa do Brasil. Não tem descanso e temos que montar times competitivos em todas as competições”.
