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Hoje tem Re-Pa e show nas arquibancada do Mangueirão

O clássico será disputado no Mangueirão dia 4 de fevereiro. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.
O clássico será disputado no Mangueirão dia 4 de fevereiro. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

Tylon Maués

Quanto vale esse Re-Pa? Materialmente, há projeções bem claras de quanto cada clube deve ganhar. Já o valor subjetivo é sempre difícil de mensurar. O que é certo que a derrota ou a vitória indicam de que lado da encarnação o torcedor estará na segunda-feira.

Nos dois eventos-testes pela Copa Verde, a capacidade do Mangueirão foi reduzida para 25 mil torcedores, com 12.500 para cada torcida. A inauguração oficial do estádio será hoje, com capacidade ampliada para 45 mil pessoas, 22.500 ingressos para cada lado. A projeção final é que o Colosso do Bengui chegue entre 50 mil a 54 mil de capacidade.

Nos borderôs das partidas da CV, o Leão Azul levou mais torcedores ao estádio, mas o Papão teve uma renda maior considerando os programas de sócio-torcedor. Nos dois clássicos anteriores, o Remo levou 11.138 e 11.028 pagantes, num total de R$ 611.073,29 arrecadados. Já o Paysandu teve 10.952 e 10.625 torcedores, embolsando R$ 634.734,00.

Se levado em consideração que o Parazão pode ter mais dois clássicos e a Série C até três, todos com expectativas de público ainda maiores, a arrecadação de hoje passa a ser um parâmetro para o que pode vir adiante.

Quanto ao valor subjetivo do clássico, os bicolores viram o clima de calmaria dos últimos dias de treinos, enquanto que os azulinos tiveram que, pela primeira vez no ano, conviver com cobranças e cornetas.

“Uma vitória dessas devolve a confiança de todos os jogadores. Quando o resultado não acontece, a gente acaba tendo aquela sensação de que tem alguma coisa errada”, comentou o goleiro Thiago Coelho na volta aos treinos após a classificação para a decisão da Copa Verde.

Pelo lado azulino, Anderson Uchôa resumiu bem como ficou o vestiário: “Um clima muito chato”. Mas, o volante defendeu o trabalho que vem sendo feito no Baenão. “Todo mundo estava chateado, mas não podemos jogar todo o trabalho fora. E isso a gente sabe que está sendo bem feito pelo (Marcelo) Cabo”.