Contribuir com o desenvolvimento socioeconômico do Pará, com foco nas comunidades locais, sempre foi um fator-chave das operações da Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas, no Brasil. Desde 2002, a companhia tem transformado a realidade de famílias que viviam em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar por meio do Programa de Produtores Integrados e Agricultura Familiar, que une oportunidades de trabalho rentável e preservação ambiental da Amazônia.
Mais de 200 famílias antes expostas à vulnerabilidade social desfrutam atualmente de qualidade de vida, com renda que pode chegar a 20 mil por mês (rendimento que ultrapassa a média brasileira em 2,5 vezes se comparado à renda per capita) via o cultivo de dendê. Esse valor significa um aumento de 685% na renda média dos agricultores familiares nos últimos 15 anos.
Para que as famílias pudessem se tornar produtoras de cachos de palma, a Agropalma apoiou com assistência técnica, fornecimento de insumos e garantia de compra de toda a produção. “Acreditamos firmemente no desenvolvimento de produtores parceiros fortes e estáveis que proporcionam oportunidades de emprego e engajamento comercial, em vez de realizar doações de caridade”, afirma André Borba, diretor Agrícola da Agropalma.
De acordo com Borba, a Agropalma visa estimular o trabalho dos produtores locais para ajudar no desenvolvimento social e econômico da região. “É gratificante ver pais e mães agricultores dizendo que agora conseguem ter qualidade de vida e vislumbrar um futuro digno para seus filhos graças ao trabalho com cultivo de palma”, diz. “Muitas famílias que antes estavam abaixo da linha da miséria, hoje conseguem viver muito bem.”
Histórias que inspiram
São muitas as histórias inspiradoras ao longo dessas duas décadas. Dona Ângela Maria dos Santos, que era agricultora rural, integrou o programa em 2005 e passou a ter seu próprio cultivo. Atualmente, ela produz 37 toneladas de frutos por hectare, número que impressiona, já que a média nacional é de aproximadamente 14,6 toneladas por hectare. “Como eu tenho a minha fé, primeiramente sempre agradeço a Deus por essa parceria com a Agropalma. Eu fico muito feliz por ter comprado meu carro e ter construído minha casa nova. Este sonho foi possível graças ao projeto. Jamais pensei que um dia iria alcançar tudo isso”, conta a agricultora.
Outro exemplo é Iracema da Silva Pinto, que trabalhava na plantação de mandioca, mas cuja renda não era suficiente para suprir suas necessidades básicas. Ela chegou ao projeto em 2005 e sua família tem hoje sete hectares de terras dedicadas exclusivamente ao plantio de palma e planeja ampliar a lavoura. “Cultivamos açaí, cupuaçu, mandioca e outras espécies voltadas ao nosso sustento, embora nosso principal trabalho seja mesmo com a palma: vendemos todos os frutos dela para a Agropalma”, explica.
“Hoje, é só felicidade! Tenho a minha casa própria e uma boa vida, e meus filhos construíram as casas deles”, relata Iracema sobre as conquistas obtidas. “Uma das maiores realizações que alguém pode alcançar na vida é ter a sua casa e um trabalho digno. Pelo meu nome, agora, consigo até linha de crédito em bancos.”
Agricultura sustentável
As fontes externas, que incluem os produtores integrados e agricultores familiares parceiros contribuíram, em 2022, com 26% de toda a produção da Agropalma. A Agropalma trabalha em estreita colaboração com essas famílias, garantindo acesso aos melhores materiais de plantio e insumos agrícolas. A empresa também realiza consultoria sobre práticas de sustentabilidade e requisitos legais.
“Nos últimos anos, os agricultores familiares parceiros alcançaram produtividade de classe mundial superior às nossas próprias plantações”, compara Borba. Esse desempenho se deve a uma combinação de manejo meticuloso realizado pelos próprios agricultores, apoio contínuo das equipes de assistência técnica e localização favorável – menos vulnerável à seca do que outras propriedades na região.
Uma das premissas do Programa de Produtores Integrados e Agricultura Familiar é que os produtores parceiros sigam uma série de parâmetros no cultivo, na colheita e nas relações trabalhistas. São diversas exigências que os produtores e a Agropalma precisam atender para tornar a cadeia produtiva um processo legal e dentro da lei.
Incentivo
Para incentivar e prestigiar produtores integrados e agricultores familiares, a Agropalma realizou, em março deste ano, em Tailândia (PA), a premiação “Melhores do Ano”. Os primeiros seis lugares na avaliação da companhia receberam o prêmio devido ao alto desempenho em critérios como produtividade anual, boa gestão do negócio, organização, satisfação dos funcionários, investimentos, controle de custos, relação entre produtor e comunidade, e manutenção do plantio.
“A premiação dos melhores do ano é uma oportunidade de prestigiar os agricultores que sobressaem no período quanto ao comprometimento com o meio ambiente”, comenta Borba. “A iniciativa do prêmio é um importante incentivo para os produtores cumprirem os critérios e princípios de práticas sustentáveis.”