Bola

Com forte concorrência na criação, Álvaro promete buscar o seu espaço no Remo

Matheus Miranda

Uma nova opção para o meio-campo do Clube do Remo foi apresentada oficialmente ontem (5) e com experiência importante na região Norte para elevar o nível de competitividade do Leão Azul com vista imediata para o Campeonato Paraense. Álvaro, de 29 anos, deu suas primeiras palavras como alternativa para o setor de criação azul-marinho para o alento do Fenômeno Azul.

Natural de Novo Cruzeiro (MG), o jogador chega ao Baenão depois de ter atuado pela Ferroviária-SP no Campeonato Paulista desta temporada. O detalhe interessante é que, ao lado de Álvaro, o também meia Matheus Galdezani, novato do time, foi contratado também após atuar pela equipe de Araraquara (SP). Pelo Leão Azul, o meia retorna ao futebol nortista depois de sete temporadas, pois defendeu o Nacional-AM em 2016. Pelo time vizinho, por sinal, Álvaro enfrentou o Clube do Remo pela Copa Verde daquele ano.

Tal impressão foi determinante pelo acordo positivo com o Mais Querido. “As negociações foram tranquilas, eu não precisei pensar muito pela grandeza do clube. Era um desejo que eu já tinha pelo fato de já ter jogado contra, pela torcida, pelo clima. Com tudo isso, eu e a minha família estamos muito felizes”, disse.

No elenco, Álvaro será a quinta opção para o setor de criação, isso sem contar com os pratas da casa. A quantidade expressiva para a função, nesse ponto, necessita de um diferencial para a busca pela titularidade. De olho nisso, o jogador deixou o seu cartão de visitas. “Eu sou um meia de boa mobilidade e qualidade técnica, inteligência, já me utilizaram em outra posição, mas sempre temos a posição que a gente gosta mais e se sente confortável. Mas estou aqui pra ajudar. O professor vai ver nos treinamentos onde pode me usar. Estou à disposição e o que eu quero é ajudar”, destaca.

A experiência no Amazonas foi uma ponte importante na carreira do atleta, algo que o próprio almeja ser mais contundente, agora no Pará, com previsão já no maior clássico da Amazônia, o Re-Pa, para marcar a sua estreia. “Foi uma experiência muito boa, até então não tinha vindo para o Norte, gostei bastante, por isso estamos felizes em voltar. Saudade de tomar um tacacá. Espero que essa passagem seja muito boa, de conquistas, e deixe a nação feliz. Estava fazendo os exames hoje (ontem), vou treinar com o grupo, se o treinador optar para o clássico, vou esperar e dar o meu melhor”, aponta.