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Análise: Remo foi arrebatador no Re-Pa 767

Leão e Papão estão mal na Série C. Foto: Samara Miranda/Remo
Leão e Papão estão mal na Série C. Foto: Samara Miranda/Remo

Matheus Miranda

Arrebatador! O começo fulminante de temporada do Clube do Remo foi consagrado, de vez, na volta das atividades do palco sagrado do futebol da Amazônia, o Mangueirão, em evento-teste no Olímpico do Pará.

Pela edição 767º do Clássico Re-Pa, válido pela partida de ida das semifinais da Copa Verde de 2023, o Leão Azul construiu bom agregado frente ao Paysandu ao vencer o embate por 1 a 0, no domingo (26).

O triunfo permite ao time azulino jogar pelo empate no jogo decisivo programado para a próxima quarta-feira (29), novamente no Mangueirão, pela vaga direta rumo à grande decisão do torneio regional. Pelo lado bicolor, somente a ‘remontada’ por 2 gols de diferença encaminha a equipe à final.

Após uma semana de muito estudo e curta preparação, as comissões técnica de ambos os Titãs mantiveram a base esperada para o choque-rei do Norte. As formatações, dessa maneira, confirmou o desenrolar de um jogo tenso a cada disputa de bola. Pressionado pelo momento instável no gramado, o Lobo partiu com tudo. Aos 6 minutos, o time efetuou o seu primeiro lance de perigo. O desenvolvimento truncado no embate teve como resposta azulina somente aos 17 minutos, em escanteio.

Ricardinho, de falta, testou Vinícius em um ‘foguete’. O Leão tentava via bola parada, mas sem calibre na mira. Até que aos 30 minutos, o Mais Querido impôs um contra-ataque de almanaque no gramado. Depois bola alçada em sua defesa, Pablo Roberto arrastou até deixar Muriqui em posição açucarada para confirmar a boa fase e estufar a meta bicolor, abrindo o placar.  O gol fez o time azulino crescer no jogo. Acontece que o Papão não se intimidou e continuou ‘mordendo’. Antes do fim parcial, Bruno Alves e Pedro Vitor arriscaram.

Na volta do cronômetro, a tensão seguiu ditando o principal ritmo no confronto. O ataque bicolor testou logo no início Vinícius. Aos 8, Diego Tavares tentou na sequência. Acontece que ao longo da etapa final o que chamou atenção mesmo foi o pavio quente e curto dos atletas.

Genilson e Diego Tavares foram expulsos. Pouco depois, Richard Franco e João Vieira acompanharam a direção do vestiário, ao também serem expulsos. Depois de alguns lampejos, novo vermelho: Bocanegra derrubou Ronald ao levar o cartão e deixar o gramado.

Com poucos atletas em campo, o Leão Azul apenas administrou a vantagem para sair de campo com a sua 12ª vitória em treze partidas no ano e a vantagem para o embate decisivo para a volta pelo torneio regional.