Pará

Enchentes em Marabá: mais de 1,6 mil receberão ajuda financeira do Governo

Em Marabá, Estado começa a cadastrar famílias atingidas pelas enchentes
Foto: Marco Santos/Ag. Pará
Em Marabá, Estado começa a cadastrar famílias atingidas pelas enchentes Foto: Marco Santos/Ag. Pará

O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil iniciaram na manhã de quinta-feira (23) o cadastramento das famílias atingidas pelas fortes chuvas e elevação do nível dos rios Itacaiúnas e Tocantins, no município de Marabá, no sudeste paraense.

Inicialmente, estão sendo cadastradas famílias desabrigadas ou atendidas em abrigos cedidos pela prefeitura local. A expectativa é que aproximadamente 1.600 famílias sejam beneficiadas pelo governo, com ações que incluem o Programa Recomeçar, o qual vai destinar um salário mínimo para as famílias que tiveram suas casas atingidas pelas fortes chuvas, e que possuam renda mensal de até três salários mínimos.

“Consegui tirar quase todas as minhas coisas de casa antes da água entra”, contou Rute Silva, que teve sua residência atingida pelas cheias dos rios Itacaiúnas e Tocantins, e agora está em um abrigo.

Apoio no retorno – O principal objetivo do Programa Recomeçar é ajudar as famílias no momento de retorno aos imóveis, para que possam restabelecer suas rotinas. Além dos recursos do “Recomeçar”, o governo do Estado entrega às famílias cerca de 2.500 cestas de alimentos, 2 mil kits de higiene, produtos para dormitório e 2 mil colchões.

Após o cadastramento, equipes do Estado verificarão se a família atende aos requisitos do Programa Recomeçar.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Jayme de Aviz Benjó, informou que “o Corpo de Bombeiros, juntamente com as demais secretarias do Estado, está dando todo o apoio possível ao município. O objetivo é sempre assistir a população atingida, garantindo recursos indispensáveis à subsistência das mesmas, e proporcionando o restabelecimento da normalidade com itens de ajuda humanitária, evitando assim maiores sofrimentos”.