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Técnico do Paysandu corre contra o tempo: "Temos que tirar lições para o clássico"

Tylon Maués

Ainda no centro do gramado da Curuzu, o técnico Márcio Fernandes deu a entrevista coletiva após a classificação para a semifinal da Copa Verde, ontem, diante do Princesa do Solimões, nos pênaltis. Ao exaltar o poder de entrega do time, ele admitiu que as coisas não estão saindo como ele pretendia. Sem muito tempo de trabalho até o Re-Pa de domingo, ele aposta numa igualdade de forças no clássico para que o Papão possa voltar a vencer.

“Temos que ser fortes mentalmente para superar essas coisas. Clube grande é assim, com pressão sempre. Precisamos dar sempre nosso melhor e isso nunca faltou aqui. Temos que tirar lições para o clássico. Nem sempre quem está melhor no clássico é quem vence e nós temos qualidade”, disse Fernandes, que destacou o fato de o jogo ser no estádio estadual, que deve ter o melhor gramado da região. “Como jogador sempre gostei de jogar um bom futebol. E, para isso, é preciso um bom campo. Não fui ainda ao Mangueirão, mas me disseram que está muito bom. Como um técnico que gosta que seu time tenha a bola, um gramado como Mangueirão é tudo o que queremos”.

O comandante do Papão defendeu o elenco e a relação do grupo com a comissão técnica, descartando qualquer possibilidade de crise ou clima ruim no dia a dia de trabalho dentro de campo. Para Fernandes, esse não é o ponto a ser atacado para melhorar a equipe. “Somos um grupo sem um ou outro destaque. A palavra da noite foi superação. Nosso vestiário está bem, tudo tranquilo como sempre”.

Fernandes também elogiou o time amazonense, destacando a quantidade de trabalho que ele deu ao Paysandu. “Termos que reconhecer que eles lutaram muito, dificultaram demais nossa classificação. Não foi uma noite como queríamos, mas estamos na semifinal. As coisas podem mudar e temos que estar preparados para reverter as dificuldades. Felizmente, o grupo não deixou de acreditar e continuou indo para cima”.