JR Avelar
O serviço de inteligência da polícia tinha como certa a participação efetiva de um homem no sequestro que teve como vítima um empresário da cidade de Igarapé-Miri, na região nordeste do Estado, tanto que ele passou a ser procurado pelas forças de segurança do Estado que ocupam o município desde a semana passada.
Como resposta, o Estado colocou em prática a “Operação Esparavel” com ações de policiamento na modalidade moto-patrulhamento visando intensificar rondas ostensivas no centro de Igarapé Mirim e adjacências, garantindo a preservação e a ordem pública.
Neste domingo (19), uma equipe do Grupamento Tático Operacional com apoio de policiais do Batalhão de Ações com Cães e Batalhão Águia teria recebido informação através de denúncias recebidas diretamente da base móvel da Segup montada em Igarapé-Miri sobre o paradeiro de “Dodo”, o qual teria participado ativamente do sequestro de um empresário no dia 14 passado.
A denúncia detalhava que o suspeito estaria escondido em uma residência localizada na rodovia PA-151, rua da Ponte, bairro Tucumã. As equipes de imediato se deslocaram até o local alvo da denúncia.
Os militares adentraram na residência que estava com a porta dos fundos aberta, supostamente pertencente ao pai de Douglas. O denunciado teria sacado de uma arma e apontado em direção as equipes que, usando moderadamente os meios necessários, visando cessar a injusta agressão, foi efetuado um único disparo neutralizando o agressor.
Douglas Pantoja foi atingido a altura do peito sendo de imediato socorrido à Unidade de Pronto-Atendimento do município de Igarapé-Miri, entretanto não resistiu ao ferimento, tendo seu óbito confirmado pelo médico plantonista que atendeu a demanda.
As equipes se deslocaram a delegacia de Polícia Civil de Igarapé-Miri para registrar a intervenção policial que teve como consequência a morte de Douglas Castro Pantoja, fazendo a apresentação de uma espingarda calibre 32 e um aparelho celular. Até agora, cinco suspeitos de terem praticado crimes de sequestro na cidade morreram em troca de tiros com policiais, reagindo às prisões.