Bola

Dupla espera reforçar o Paysandu no clássico contra a Tuna

Tylon Maués

Com desfalques importantes, o Paysandu pode ter os dois últimos contratados como reforços já para este sábado, no clássico contra a Tuna Luso, na Curuzu. Tanto o lateral-direito Edilson quanto o atacante Vinícius Leite estavam em atividade pelos seus respectivos clubes e, fisicamente, estão prontos para entrar em campo. Falta os nomes deles serem publicados no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na última segunda-feira o nome de Edilson apareceu no sistema da com federação catarinense como tendo feito sua rescisão com o Concórdia-SC; ontem foi a vez de Vinícius ter o nome associado à rescisão com o Vila Nova-GO. Se forem regularizados até amanhã, estarão aptos para jogar.

Apresentado oficialmente ontem, Edilson se disse mais do que pronto para jogar. “Estou muito feliz, honrado e animado em poder defender o Paysandu. Estou 100% pronto para entrar em campo. Agora, depende da minha regularização e do desejo do professor. Fiz uma boa pré-temporada, estou com ritmo de jogo e quero estar logo em campo”, disse o jogador

Edilson esteve em campo pela última vez no dia 4 deste mês, na derrota de 2 a 1 do Galo do Oeste para o Marcílio Dias-SC. Ao colocar-se à disposição de Márcio Fernandes, ele vira um forte concorrente para ser escalado, já que o treinador bicolor talvez tenha realmente apenas ele como opção para o clássico de depois de amanhã. Samuel Santos já está em fase de transição, mas é dúvida quanto a estar apto a ser escalado.

Já Vinícius Leite chegou ontem a Belém e deve ser apresentado oficialmente hoje pelo Paysandu. “Estou muito feliz em poder estar voltando, poder continuar a história que estava escrevendo aqui. Quero concluir ela com o acesso. Acredito que vamos conseguir”, comentou o jogador ainda no aeroporto de Val-de-Cães. Vinícius defendeu o Vila Nova-GO pela última vez no dia 3 de março.

Ontem o atacante realizou os exames médicos de rotina e, em seguida, assinou contrato por duas temporadas com o Papão. Na primeira passagem pelo clube, foram 63 jogos, nove gols e 14 assistências de Vinícius. Na sequência, atuou no Avaí-SC, Novorizontino-SP e por último no Vila Nova-GO.

Edílson espera ser uma solução para a posição no Papão – Foto: John Wesley/Paysandu

A ordem é “matar a pressão no peito”

Depois de uma história de quatro temporadas pelo Brusque, onde foi campeão estadual e da Série D do Campeonato Brasileiro, o lateral-direito Edilson chega ao Paysandu em busca do mesmo sucesso. É uma responsabilidade grande. Desde que Yago Pikachu deixou a Curuzu, em 2015, ninguém conseguiu se firmar na posição para ter uma sequência significativa.

“Espero ser uma solução. Vim para me entregar totalmente. Estou muito feliz pelas portas abertas pelo Paysandu. Meu maior desejo é que tudo dê certo”, disse. “Não caí aqui de paraquedas, não estou aqui por fruto do acaso, obviamente que foi por causa das experiências dos clubes por onde passei. O Brusque, onde fui vitorioso, conquistei tudo que tinha para conquistar no estado. Venho para cá um jogador mais maduro, experiente. Me ajudou bastante”, completou o jogador, em sua primeira entrevista como atleta do Paysandu.

Ele chega a um time que está há três jogos sem vencer, com dois empates e uma derrota, no entanto esta equipe voltará a jogar na Curuzu, onde tem 100% de aproveitamento. A pressão que deve haver no clássico contra a Tuna, sábado, será quase inevitável, mas Edilson garante que encara a situação com normalidade e não esperava algo diferente na nova casa. “A cobrança é normal para quem defende um clube como o Paysandu. Encontrei um grupo muito unido, de qualidade e fui muito bem recebido. Senti muita concentração e vontade de dar o melhor pelo Paysandu”.

Sobre o que pode fazer para ajudar a quebrar essa mini fase ruim, Edilson foi taxativo. “Não gosto da palavra ‘pressão’. Jogar futebol traz responsabilidade. Vestir a camisa do Paysandu já traz responsabilidade. Vou fazer meu trabalho muito bem feito, óbvio que me cobro para dar o meu melhor. Temos jogadores no elenco que têm muita qualidade, então, não tem essa de achar que está absoluto”.