Pará

IBGE: abate de bovinos sobe no Pará com alta de mais 171,93 mil cabeças

Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) quer vacinar rebanhos bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. Foto: Divulgação
Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) quer vacinar rebanhos bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. Foto: Divulgação

Em 2022, foram abatidos 29,80 milhões de cabeças de bovinos, com alta de 7,5% frente ao ano anterior, após dois anos de retração na atividade. Quanto ao abate de frangos, no acumulado de 2022, foram abatidas 6,11 bilhões de cabeças, registro de estabilidade (-1,26 milhão de cabeças) em relação ao ano de 2021. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2022, foram abatidas 29,80 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal), com alta de 7,5% frente ao ano anterior.

Esse resultado interrompeu a série de dois anos consecutivos de retração na atividade. Todos os meses apresentaram variação positiva em relação aos respectivos períodos de 2021, com destaque para setembro, quando foi registrado um aumento comparativo de 33,6%.

Em 2022, foi retomado o abate de fêmeas após três anos de retração, com alta de 19,1% ante o ano anterior. Nesta comparação, houve queda de 8,5% nos preços médios (CEPEA/Esalq). O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (1,99 milhões de toneladas), na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O abate de 2,09 milhões de cabeças de bovinos a mais, ante 2021, foi causado por aumentos em 23 das 27 UFs. As maiores altas foram em São Paulo (+529,27 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+320,74 mil cabeças), Minas Gerais (+229,26 mil cabeças), Rondônia (+182,11 mil cabeças), Pará (+171,93 mil cabeças) e Tocantins (+153,95 mil cabeças). Já as maiores quedas ocorreram em Goiás (-22,62 mil cabeças) e Santa Catarina (-5,89 mil cabeças).

Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs do abate de bovinos em 2022, com 15,8% da participação nacional, seguido por São Paulo (11,5%) e Mato Grosso do Sul (11,0%).

No 4º trimestre de 2022, foram abatidas 7,49 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Houve alta de 7,7% frente ao 4º trimestre de 2021 e redução de 5,4% em relação ao 3º trimestre de 2022. O abate de 533,10 mil cabeças de bovinos a mais no 4º trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 21 das 27 UFs.

 

Suínos, leite e ovos de galinha

Em relação aos suínos, em 2022 foram abatidos 56,15 milhões de cabeças, novo recorde da pesquisa, com alta de 5,9% (+3,10 milhões de cabeças) em relação a 2021.

A aquisição de leite cru acumulada em 2022 foi de 23,85 bilhões de litros, uma queda de 5,0% frente a 2021. Foi a segunda redução consecutiva após o recorde de 2020.

A produção de ovos de galinha em 2022 foi de 4,06 bilhões de dúzias, um recorde na série histórica, com alta de 1,2% frente 2021, quando a produção também foi recorde.

No 4º trimestre de 2022, o abate de bovinos aumentou 7,7%, o de suínos cresceu 3,4% e o de frangos subiu 2,2% ante o mesmo período de 2021. Frente ao 3º trimestre de 2022, o abate de bovinos caiu 5,4%, o de suínos recuou 4,0% e o de frangos subiu 2,2%.

A aquisição de leite foi de 6,29 bilhões de litros, com redução de 3,2% ante o 4º trimestre de 2021 e alta de 2,5% frente ao trimestre imediatamente anterior.

Já a aquisição de peças de couro pelos curtumes subiu 5,4% frente ao 4º trimestre de 2021, e recuou 4,6% ante o trimestre anterior, somando 7,62 milhões de peças de couro cru.

Foram produzidas 1,04 bilhão de dúzias de ovos de galinha no 4º trimestre de 2022, alta de 3,4% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1,0% frente ao trimestre anterior. (Com informações do IBGE)