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Parazão 2023: Tuna joga 'decisão' contra o São Francisco

A Lusa recebe o São Francisco no estádio do Souza. Foto: Luís Carlos/Tuna Luso
A Lusa recebe o São Francisco no estádio do Souza. Foto: Luís Carlos/Tuna Luso

Nildo Lima

De técnico novo – Rodrigo Reis no lugar de Josué Teixeira, que entregou o cargo -, a Tuna Luso recebe, hoje, às 10h, no estádio Francisco Vasques, a visita do São Francisco, de Santarém, pela 6ª rodada do Parazão. As equipes buscam a reabilitação na competição, visto que acabaram sendo derrotadas na virada anterior do campeonato.

A Lusa caiu diante do Clube do Remo (2 a 1), no primeiro clássico de times da capital paraense na disputa. Já o Leão do Tapajós foi batido pelo Bragantino, no Centro de Treinamento do Castanhal (1 a 0). As equipes tentam se afastar da temida zona de rebaixamento à Série B de 2024.

O São Francisco encontra-se em situação, no mínimo, delicada na tabela de pontuação do Estadual. A equipe comandada pelo técnico Samuel Cândido ocupa a 10ª colocação com apenas três pontos, estando apenas um degrau acima da “zona da morte”.

Apesar da campanha insatisfatória do time, a diretoria do Leão do Tapajós segue apostando no trabalho do experiente técnico Samuel Cândido, que, em 2022, conseguiu levar o time ao título de vice-campeão da Segunda Divisão local, assegurando vaga na elite do futebol “papa-chibé” na atual temporada.

A Lusa, por sua vez, é a 8ª colocada na classificação, com cinco pontos. Uma nova derrota, hoje, poderá fazer com que a equipe se aproxime ainda mais do fantasma do rebaixamento. Insatisfeito com a produção de seu time, o técnico Josué Teixeira resolveu “jogar a toalha” após a derrota no clássico com o Remo.

Após a partida, o treinador conversou com a diretoria e entregou o cargo. Depois de especulações em torno dos nomes de Robson Melo, Emerson Almeida e João Neto, a direção alviverde resolveu apostar na efetivação do analista de desempenho do clube, Rodrigo Reis, para comandar a equipe na sequência do Parazão.

O novo comandante tunante promete colocar em campo uma equipe diferente não só em termos de formação, mas, também, em sua estrutura tática, saindo do 4-4-2 para o sistema 4-3-3, com três atacantes, dois deles atuando pelas beiradas do campo e um enfiado na área.

“É a maneira que gosto de ver meu time jogando”, justifica Reis. O treinador adiantou que Kennedy Balotelli, um dos vice-artilheiros do campeonato, com três gols, deve ficar, inicialmente no banco de reservas como “arma” para ser acionado no decorrer da partida para explorar o suposto cansaço do adversário.

“Foi assim que utilizei o Balotelli, no ano passado, quando estávamos juntos no Cametá”, lembra Reis, que conta com a volta do goleiro Jader, recuperado de uma lesão. O arqueiro retorna substituindo Régis, que comporá o banco de reservas