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Baby, o duo formado por Luê e Mateo, estará no palco do Lollapalooza

Projeto de Luê e do namorado Mateo surgiu durante a pandemia e tomou corpo como trabalho paralelo à carreira solo dela e à atuação dele no Francisco, El Hombre. FOTO: julia rodrigues/divulgação
Projeto de Luê e do namorado Mateo surgiu durante a pandemia e tomou corpo como trabalho paralelo à carreira solo dela e à atuação dele no Francisco, El Hombre. FOTO: julia rodrigues/divulgação

Aline Rodrigues/Diário do Pará

Vai ter paraense no Lolla. O pop “amorzinho” e inventivo do duo Baby, formado pela cantora Luê e pelo mexicano naturalizado brasileiro Mateo Piracés-Ugarte, sobe ao palco do Lollapalooza Brasil 2023 no próximo dia 24 de março, primeiro dia do festival no Autódromo Interlagos, em São Paulo.

O evento vai reunir nomes como Drake, Billie Eilish, Blink-182, Tame Impala, Rosalía e Lil Nas X, e terá mais de 75 shows entre atrações internacionais e nacionais. São esperadas mais de 300 mil pessoas durante os três dias do festival – 24, 25 e 26 de março.

Luê mantém um trabalho solo e Mateo também integra a banda Francisco, El Hombre. Fora dos palcos, os dois são um casal e o projeto Baby surgiu meio que naturalmente da parceria entre eles.

“Eu particularmente fiquei muito impactada quando soube que a gente ia tocar no Lolla, porque nunca toquei num festival como esse. É a primeira vez que vou pisar num palco daquele, num festival com toda essa representação e importância na música. O Mateo já tocou no Lolla com a Francisco. Mas nós dois ficamos absurdamente felizes, porque foi um projeto que começou aqui, no quarto da nossa casa, no meio de uma pandemia, olha que loucura. É muito importante, estou muito feliz e a minha ficha na verdade está caindo agora”, conta Luê ao DIÁRIO.

Luê celebra o seu primeiro grande festival fora do Pará. FOTO: julia rodrigues/divulgação

No primeiro dia do festival, 24, quando a dupla se apresenta, sobem ao palco também a cantora Billie Eilish, que estreia em solo brasileiro, e o rapper sensação Lil Nas X, além do jovem americano Conan Gray, apelidado de “príncipe das canções tristes”, projetado pelo single “Heather” e dono do elogiado disco “Superache” (2022). Ainda tem o punk e hardcore melódico do Rise Against, escalado para a mesma data. Na música brasileira, Pedro Sampaio, Anavitória, Black Alien e Planta & Raiz também estão na programação do primeiro dia, numa noite bem diversa.

“Subir num palco com tantos artistas incríveis, que eu admiro também, que vão estar nesse mesmo dia… estou muito feliz, não tenho nem palavras. Poder trazer também a nossa música, a referência do brega paraense para o Lolla, para mim vai ser muito especial e muito importante”, diz uma empolgada Luê.

Nas letras, há paixão, desencontros, reencontros, sonhos e situações reais da rotina de um casal apaixonado. “O Baby é uma banda de romance, como a gente gosta de falar. A narrativa desse projeto é sobre o amor mesmo, sem medo de ser cafona, de falar que está apaixonado e todo clichê da cafonice que envolve isso. A gente quis mesmo mexer com esse lugar e a gente se diverte muito falando sobre isso”, diz Luê, explicando que sonoramente quis muito trazer a presença do brega e da cultura nortista.

“Sou apaixonada pelo brega e foi muito uma influência minha trazer essa sonoridade para o projeto. Também a gente sente que tem muita influência da música latina. O Mateo é mexicano, então ele traz bastante a presença disso no Baby. Enfim, é uma mescla de muita coisa”, conta a cantora.