Luiz Flávio
A 13º edição do Anuário do Pará (2022-2023) foi lançada ontem, no auditório Albano Franco, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), com a força e a credibilidade de ser a “enciclopédia paraense”, reunindo em um só livro a maior e mais completa gama de informações sobre economia, política, sociedade e cultura paraense.
E para marcar o evento, o DIÁRIO trouxe como palestrante o Ministro das Cidades, Jader Filho, um dos idealizadores do Anuário quando era presidente do jornal, que fez um verdadeiro raio-x do Ministério, detalhando e explicando pormenores de como ele funciona, priorizando as cinco principais secretarias nacionais que compõem a estrutura da pasta: Territórios Periféricos, Habitação, Saneamento Ambiental, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano e Mobilidade Urbana.
“Foi uma satisfação falar do Anuário que ajudei a criar e ao mesmo tempo dos projetos para o nosso país, do nosso ministério, de como o governo Lula pensa as cidades brasileiras e o que ele projeta para o Brasil. As pessoas não moram no país. Moram nas cidades e nosso foco é o trabalho e o desenvolvimento”, pontuou
PRIORIDADE
Jader lembrou que o governo passado não contratou uma única unidade habitacional nos últimos quatro anos, reduziu drasticamente os recursos do Minha Casa Minha Vida, frustrando milhões de famílias, quebrando empresas e criando uma crise social sem precedentes com o aumentando do déficit habitacional no Brasil.
“Agora o Minha Casa Minha Vida, um dos principais projetos do governo federal, será retomado e volta reformulado. Essa é a tarefa principal que o presidente Lula nos deu. A faixa um do programa subiu de R$ 1,8 mil, para R$ 2.640,00 e vamos priorizar agora as famílias que vivem nas áreas de risco e abandonadas nas ruas das grandes cidades. O povo não pode esperar. Quem não tem onde morar, tem pressa”, ressaltou.
Segundo o ministro, a pasta tem hoje 186 mil unidades habitacionais contratadas e 83 mil – quase a metade – estão paralisadas. “Nossa meta é fazer dois milhões de novas moradias até 2026 e gerar mais de um milhão de novos empregos. Vamos recuperar todo o tempo que foi perdido, cumprindo metas, prazos e com muito planejamento.”
Jader Filho também deu uma ótima notícias para os empresários da construção civil do país: os valores das unidades habitacionais serão elevados para o teto máximo de R$ 170 mil pela Caixa para Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. “Nosso objetivo é alavancar a construção civil como nunca no Brasil, gerando mais renda e emprego para centenas de milhares de trabalhadores por todo o território Nacional”, detalha.
Jader anunciou ainda que a Secretaria de Territórios Periféricos do Ministério irá começar por Belém as Caravanas Nacionais que serão feitas em todos os Estados para ouvir setores da sociedade civil, movimentos sociais e prefeitos. “Queremos ouvir de perto os problemas dessas cidades e a partir disso o Ministério das Cidades possa desenvolver políticas para enfrentar esses problemas”, adianta.
Outra novidade anunciada pelo Ministro foi a modalidade “Retrofit”, que vai avaliar os imóveis abandonados nos centros das cidades. “A ideia é avaliar a situação patrimonial, documental e estrutural desses imóveis desocupados e colocarmos as famílias para morar neles, reduzindo ainda mais o déficit habitacional nas grandes cidades”.
Qualidade do conteúdo é reconhecida por parceiros
Os parceiros comerciais e apoiadores do projeto da 13ª edição do Anuário do Pará também marcaram presença na noite de ontem e destacaram a visibilidade dessa importante ferramenta de informação.
Leandro Pizzolatti, sócio da Imperador das Máquinas, comemorou o fato de participar do projeto, ressaltando que é uma obra especializada com informações completas de todos os municípios paraenses, falando da cultura e dos valores do povo. “O Anuário detalha e especifica nossas grandezas e riquezas com um detalhamento enorme nas mais diversas áreas, servindo com um suporte valioso para o empreendedor que pode se informar como e onde as regiões estão crescendo. O Pará é muito grande e precisamos entender como ele funciona, quais são as suas características.”
Rubens Magno, superintendente do Sebrae, lembra que o Sebrae participa desde do Anuário a muitas edições. “É uma ferramenta que os mercados paraenses e brasileiros utilizam para se entender e se organizar e tomar as decisões mais acertadas em várias áreas. E falar em mercado é falar em empresário e falar em empresário é falar em Sebrae. Estamos muito felizes em participar de mais essa edição idealizada pelo nosso Ministro Jader Filho”, afirma.
Paulo Roberto Ribeiro Pinto, presidente da Norte Energia, lembra que a Usina de Belo Monte é a maior em operação no país. “O Anuário do Pará tem um papel vital para o desenvolvimento do Estado e a Norte Energia faz parte desse processo de desenvolvimento”, coloca.
Maria do Carmo Martins (PT), vice-líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado, uma das parceiras comerciais do projeto, diz que o DIÁRIO DO PARÁ acertou quando, 13 anos atrás, lançou a primeira edição do Anuário. “De lá para cá pudemos entender melhor nosso imenso Estado em todas as suas nuances, a partir de informações com credibilidade que são utilizadas para o ensino, para a pesquisa e para o planejamento do próprio Estado e para a criação de políticas públicas que precisamos. Apoiamos um projeto que contribui para o desenvolvimento do Estado e das pessoas”, reconhece.
José Conrado, presidente do sistema Fiepa, destaca que o Anuário do Pará é um projeto vitorioso que trouxe uma nova roupagem para as informações sobre todo o território paraense. “A cada edição o projeto se aprofunda e se aprimora e vamos utilizá-lo com certeza no Observatório da Indústria, projeto que lançaremos ainda neste primeiro semestre onde o Anuário será muito útil”, garante.
Quase mil páginas de informações atualizadas
Vice-presidente do grupo RBA, Camilo Centeno destaca que o Anuário é um dos projetos desenvolvidos com maior carinho e atenção pelo grupo. “São mais de seis meses de trabalho ininterruptos feitos por uma equipe que checa e recheca todas as informações para fazer com que o Anuário realmente seja a maior fonte de informação sobre o Pará já produzida aqui”, revela.
Ele lembra que são quase mil páginas com um projeto gráfico primoroso com informações sobre educação, cultura, saúde, geografia, história, política e economia do nosso Estado como um todo e sobre cada município. “Agora o Anuário será distribuído para todos os órgãos do Estado e das prefeituras de cada município, assim como escolas, bibliotecas públicas, órgãos de classe e empresariais por todo o Pará para servir como uma rica e importante fonte de pesquisa”, ressalta.
O projeto desse ano traz como tema a diversidade de linguagens do povo paraense, um dos aspectos mais ricos da nossa cultura. A 13ª edição do Anuário do Pará traz matérias especiais sobre gírias, expressões e verbetes exclusivos do Estado, as línguas indígenas, as expressões religiosas, os escritores paraenses, além da tradição cultural de se contar histórias que só o paraense possui. Possui o status de obra mais completa que existe sobre o Estado.
Os nove capítulos da obra trazem mapas, infográficos, tabelas, reportagens, artigos, pesquisas e fotografias para facilitar a consulta de estudantes, pesquisadores e para que o leitor tenha sempre um conteúdo completo para consulta. Traz ainda as estruturas organizacionais dos poderes legislativo, executivo e judiciário de todos os entes federativos, dados sobre a balança comercial, setores produtivos, empresas, além de uma radiografia completa de todos os 144 municípios do Estado.
São quase mil páginas de informações sobre infraestrutura, economia, educação, saúde, cultura, política, rede de proteção social e meio ambiente, com um conteúdo editorial completo, o que o torna referência para o mercado editorial e educacional do Estado.
PARCEIROS
Grandes parceiros comerciais estão no projeto:
Agropalma
Alubar
Alepa
Claro
TCM/ PA
Hydro
Imperador
Porto Dias/ Martedei
Norte Energia
Sebrae
Guamá
Hapvida/Notredame
Prefeitura de Barcarena
Sesi/Senai/Fiepa/IEL
Apoio:
Hospital HSM
Apoio Institucional:
Vale