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Mãe e filha dão à luz no mesmo dia em hospital de Belém

que no intervalo de menos de 6h, mãe e filha deram à luz no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), no distrito de Icoaraci, neste domingo (5).
que no intervalo de menos de 6h, mãe e filha deram à luz no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), no distrito de Icoaraci, neste domingo (5).

Uma história, que parece enredo de novela, encheu de amor a segunda maior maternidade do Pará, no início desta semana, em Belém. É que no intervalo de menos de 6h, mãe e filha deram à luz no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), no distrito de Icoaraci, neste domingo (5).

Moradoras do bairro da Maracacuera, em Outeiro, elas contaram que não planejaram a gravidez simultânea. Mas que a feliz coincidência da vida, foi implacável e sentiram as contrações quase ao mesmo tempo até terem os filhos de parto normal.

A tia é a mais velha da pequena dupla. Filha da diarista Silvana Modesto Rocha, de 38 anos, a Vitória nasceu às 23h08, deste domingo (5), com 50 centímetros e pesando 3.830 quilos. Já o sobrinho, filho da dona de casa Roberta Heluani Modesto da Rocha, de 22, Rychard Heitor, veio ao mundo às 04h45 deste segunda-feira (6), medindo 51 centímetros e pesando 3.22 quilos.

Explosão de sentimentos – A mãe, que teve o bebê primeiro, conta que neste momento, sentiu uma mistura de sentimentos. “Eu estava muito feliz em ganhar a menina Vitória. Ela é a caçula de sete filhos. Mas, como ganhei o bebê primeiro, ainda ouvi os gemidos da minha outra filha, ao lado. Ouvi a Roberta sentindo dores, e não pude estar ao lado dela, neste momento, segurar a sua mão e ver meu netinho nascer. Isso trouxe uma ansiedade”, disse Silvana.

A tia, Vitória, nasceu na noite do domingo (5), cerca de cinco horas antes do sobrinho, Rychard Heitor, na madrugada desta segunda-feira (6)

Já Roberta, que ganhou seu segundo filho e sua irmã ao mesmo tempo, acredita estar realizada com a coincidência. “Nós nos encontramos aqui na maternidade. Não marcamos esse momento, até porque moramos em casas diferentes. Não foi nada planejado. Aliás, minha mãe escondeu a gravidez até os sete meses de gestação e só a partir de então, que ficamos ‘grávidas juntas’, sorriu.

Recepção – A história emocionou a equipe da maternidade. “Por termos um fluxo de quase 350 mulheres por mês dando à luz na unidade, nos deparamos com histórias incríveis, como essas. São casos, realmente, emocionantes. Situações que enchem nossos corações de alegria, principalmente, por nos dar a oportunidade de participarmos de um momento tão importante como este. A equipe da obstetrícia do Abelardo Santos está contagiante por ajudar a escrever essa história”, conta a enfermeira Thalita Beltrão, coordenadora do centro obstétrico.

Fonte: Agência Pará