Pará

Itaú demite 11 pessoas em dois meses no Pará. Bancários cobram explicações.

Itaú demite 11 pessoas em dois meses no Pará. Bancários cobram explicações. Itaú demite 11 pessoas em dois meses no Pará. Bancários cobram explicações. Itaú demite 11 pessoas em dois meses no Pará. Bancários cobram explicações. Itaú demite 11 pessoas em dois meses no Pará. Bancários cobram explicações.
Entre 2019 e 2024, informou o Itaú, foram identificadas 23 transferências bancárias somando R$ 4,86 milhões e que teriam sido direcionadas a Broedel.
Entre 2019 e 2024, informou o Itaú, foram identificadas 23 transferências bancárias somando R$ 4,86 milhões e que teriam sido direcionadas a Broedel. Foto: Divulgação

Onze demissões em dois meses. Esse é o saldo negativo do quadro de empregados e empregadas no Itaú em todo o Pará. Os números chamaram a atenção do Sindicato que solicitou reunião com o setor de relações sindicais do banco em busca de explicações.

“Quando fomos atrás de saber o histórico de cada colega demitido, constatamos que a maioria tinha muito tempo de vínculo empregatício, o que por si só, já significa certa falta de respeito com o empregado. Além disso, dos 11 desligamentos, 10 foram sem justa causa; e apesar de o banco dizer que contratou 30 pessoas, nesse mesmo período, totalizando um saldo positivo de 20; não justifica as demissões”, destaca o diretor do Sindicato, Sandro Mattos, que também é bancário do Itaú.

Outro argumento do banco foi também em relação ao não cumprimento de metas, o que também foi rechaçado pela entidade sindical. “As metas não batidas não deveriam ser motivo de demissão; e a cobrança delas tem que ser feita de forma humanizada para que não humilhe e nem adoeça o trabalhador e trabalhadora”, pontua o dirigente sindical.

Condições de trabalho

“Agência sem dinheiro, sistema não funciona, câmeras também, clientes e funcionários passando mal de tanta poeira que está tendo que trabalhar por conta da reforma. Precisamos urgente de uma intervenção”, a denúncia anônima em forma de pedido de ajuda chegou por meio de mensagem instantânea, e também foi assunto da primeira reunião do Sindicato com o banco.

“Questionamos o banco sobre reformas acontecendo durante expediente bancário e sem o mínimo de limpeza que evitem os transtornos, como a poeira; e pedimos também que o Sindicato seja informado sobre as obras para que possamos acompanhar as condições de trabalho. Sabemos que os contratempos são inevitáveis, obras infelizmente são assim, mas é necessário que se tenha o mínimo de atenção e zelo para que os transtornos não fiquem maiores e piores a ponto de terem crise alérgica, como também soubemos”, conta a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.

O Itaú disse que iria entrar em contato com a gestão da unidade para ter uma resposta sobre o término da obra e daria um retorno ao Sindicato na próxima reunião com data a ser definida. Sandro Mattos, que é dirigente do Sindicato, sugeriu um calendário de reuniões permanentes com o banco parar tratar de pautas diversas do Pará.

Fonte: Bancários PA