A suplementação de carboidratos nas provas de endurance é de extrema importância para otimizar os resultados. Para otimizá-los, recomendamos que a estratégia de reposição de carboidratos durante o exercício seja de 150 ml a 200 ml água com 5% de mono e dissacarídeo, em intervalos regulares de 20 a 30 minutos, como menção a um indivíduo de 70 kg do sexo masculino, a necessidade de carboidrato está por volta de 30g/h a 60g/h de diferentes fontes.
A principal via metabólica utilizada nas provas de endurance é o Oxidativo/Aeróbio, representado por glicose/glicogênio (muscular e hepático), ácidos graxos livres (AGL) e aminoácidos. No início do exercício, a maior parte da energia obtida dos carboidratos deriva do glicogênio muscular. À medida que prossegue, a utilização do glicogênio muscular diminui, contribuindo menos para as necessidades de carboidratos. A redução da dependência do glicogênio muscular é compensada por uma maior dependência da glicemia para obtenção de energia proveniente dos carboidratos.
Exercícios prolongados sem ingestão de carboidratos podem resultar em fadiga, uma vez que não há glicemia suficiente para compensar a depleção de reservas de glicogênio muscular. Embora os atletas possam ficar hipoglicêmicos, menos de 25% sofrem de sintomas, como tonturas e náuseas. A maioria dos atletas costuma apresentar, em primeiro lugar, fadiga muscular local.