Diferente da diabetes melito tipo 2, que é uma doença crônica degenerativa de consequências multifatoriais, o diabetes melito tipo 1 autoimune (DM1A) resulta da destruição autoimune seletiva das células-beta pancreáticas produtoras de insulina. Isso acontece por uma resposta imunológica: o organismo as identifica como corpos estranhos que devem ser destruídos. A sua ação é uma resposta auto-imune.
É também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune.
Os portadores de DM1 necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente e ou forem ministradas de forma incorreta. O DM1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
O diabetes, por se tratar de um distúrbio metabólico crônico, impõe ao seu portador aprendizado tanto a respeito da doença, quanto de aquisição de habilidades específicas para o autogerenciamento da doença, pois normalmente o próprio paciente aplicará sua insulina pelo resto da vida. Diante disso, a educação em diabetes deve focar principalmente no paciente, buscando promover mudanças de comportamentos positivas.
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De maneira crônica, o exercício físico contribui para a redução da hemoglobina glicada, que é a reação irreversível da hemoglobina com a glicose e que é utilizada para analisar a glicemia de longos períodos.
Desejo a todos uma maravilhosa semana!
