Pará

TOME FOFURA! Bebês fazem ensaio fantasiados em Hospital do Pará

Ação proporcionou às mães uma atividade terapêutica para amenizar a espera do tratamento dos bebês. Foto: Divulgação
Ação proporcionou às mães uma atividade terapêutica para amenizar a espera do tratamento dos bebês. Foto: Divulgação

Neste Carnaval, o termômetro da fofura explodiu no Hospital Materno Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB), no interior paraense. É que os recém-nascidos internados na unidade também terão um momento para registrar a festa de momo de 2023 com muito estilo, vestidos com fantasias carnavalescas produzidas na própria unidade.

Os recém-nascidos internados na unidade também terão um momento para registrar a festa de momo de 2023 com muito estilo. Foto: Divulgação

De super-heróis a temas tradicionais como palhacinhos, florzinhas e joaninhas, as vestimentas foram confeccionadas pelas mães dos pequenos usuários, em oficina terapêutica.

A iniciativa faz parte de uma ação humanizada com o objetivo de amenizar a dor, a angústia e a ansiedade durante o período de hospitalização de mãe-bebê. A produção contou com o apoio da enfermagem e da equipe multiprofissional do HMIB.

“Disponibilizamos material para a confecção das fantasias. Durante a semana, as mães passaram a fazer a produção para os bebês usarem durante esse Carnaval. A ação contribuiu para a autoestima das mães que puderam ver seus filhos, mesmo hospitalizados, participando das datas comemorativas de alguma forma, como o Carnaval”, explicou a gerente assistencial do HMIB, Kérina Quaresma.

A dona de casa Flaviana dos Santos Miranda, de 22 anos, é mãe da pequena Ágatha. A bebê nasceu com má formação no esôfago e foi transferida para unidade para realizar o tratamento. Ela segue internada na UTI neonatal no momento sem previsão de alta.

“Ficar com o bebê na UTI traz muita tristeza. A gente, como mãe, fica imaginando diversas situações ruins. E, a atividade da terapia ocupacional ajuda a desviar o foco de estar preocupada o tempo todo pensando no bebê. É claro que não tem como esquecer, mas ajuda a distrair”, comentou.

De super-heróis a temas tradicionais como palhacinhos, florzinhas e joaninhas, as vestimentas foram confeccionadas pelas mães dos pequenos usuários, em oficina terapêutica. Foto: Divulgação

Paloma Milene Costa, de 20 anos, trabalha como atendente de loja, em Tailândia. Ela está na unidade acompanhando sua filha Aylla Maria, que nasceu prematura e foi transferida para o HMIB para tratar infecção neonatal, icterícia e, ainda, reganhar peso.

“O momento da oficina terapêutica ajudou a distrair a mente nesse momento de internação, fez eu ter contato com outras mães e ver que não estamos sozinhas. A ação me ajudou a ficar menos tensa e traz recordação de nossos bebês”, disse.