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Nível do Parazão e da Copa Verde são parecidos no começo, dizem jogadores do Paysandu

Tylon Maués

O Paysandu entra em campo pela Copa Verde na próxima quarta-feira, dia 22, e ontem ficou definido que o adversário será o Real Ariquemes-RO, que ontem à tarde venceu o Castanhal por 3 a 2, no Ninho do Japiim. O Papão volta aos treinamentos hoje visando o início da caminhada em busca do tetracampeonato da competição. Será também o começo de uma maratona de três jogos em uma semana, dois deles pelo Campeonato Paraense. Entre os jogadores, o foco agora é na competição regional, embora alguns admitam o desconhecimento dela e outros não neguem que vejam o Parazão como mais importante.

O atacante Bruno Alves, que falou antes da definição do adversário, comentou sobre a impressão de que o nível técnico não deve mudar nas primeiras fases, demonstrando maior interesse na competição estadual por ser mais imediata. “A gente tem que ser campeão paraense primeiro, depois vem a Copa Verde. Acho que as competições não mudam muito tecnicamente, então acho que a maneira de jogar em ambos os torneios será parecida”, afirmou.

O volante Paulo Henrique reconheceu que sabe pouco sobre a CV, que viu apenas a decisão de 2023 e que já sabe que o nível de dificuldade deve aumentar no decorrer das fases. “Confesso que não sei como é (Copa Verde), acabei acompanhando a final no ano passado, foi um jogo bem diferente do que é o estadual. Nas primeiras fases, por a gente pegar os times mais regionais, pode lembrar os jogos estaduais, mas a reta final se assemelha mais a outro estilo de jogo, outra competição”.

O meio-campista, autor de uma assistência na vitória de 2 a 0 sobre o Tapajós, foi um dos contratados em 2023 e garante que a experiência tem sido melhor do que esperava quando aceitou o convite para defender o Paysandu. Segundo Paulo Henrique, o fato da torcida cobrar e pressionar constantemente é algo positivo, como um indicativo de que todos estão de olho e em busca de melhorias.

“Isso é bom, conviver com a cobrança diariamente é algo que faz todo mundo crescer, evoluir, tira você da zona de conforto. Não é legal ficar em um clube onde não tem cobrança, está tudo bem”, disse. “A experiência tem sido muito boa. De fora se fala muito bem, mas só aqui dentro você consegue ver a dimensão do clube, o tamanho da torcida e toda a representatividade que o Paysandu tem no cenário nacional”, completou o volante.