Tylon Maués
O Paysandu voltará a campo no próximo dia 22, na quarta-feira da semana que vem, na estreia do clube bicolor na Copa Verde de 2023, na busca pelo tetracampeonato da competição. Como haverá uma mini maratona de jogos, com compromissos pelo Campeonato Paraense, inclusive com o jogo atrasado da primeira rodada com o Bragantino, o técnico Márcio Fernandes deixou claro que inevitavelmente terá que rodar o elenco para evitar o desgaste e manter o nível da equipe. Alguns jogadores que têm sido utilizados frequentemente se candidatam imediatamente a uma vaga em algum desses jogos.
Autor do segundo gol do jogo da última terça-feira, o lateral-direito Igor Bosel já se colocou a postos para quando o treinador quiser. Por enquanto, o titular absoluto é Samuel Santos e Bosel garante que a disputa dentro do elenco tem sido das melhores. “A gente vem se preparando há tempos. Há uma disputa sadia, o Samuel é um grande jogador e nós conversamos bastante, até pela maior experiência dele. Eu continuo me empenhando ao máximo para ajudar o Paysandu”.
Sobre o gol marcado, ele garante que não foi um chute acidental e que observou muito bem a saída de Paulo Rafael, que segundo ele tentou antecipar um cruzamento, deixando o ângulo aberto para a finalização. “Dei uma olhadinha para a área, o Stéfano estava se colocando e o goleiro tentou se antecipar. Tive a felicidade e a ousadia da bola entrar no cantinho, em um momento difícil da partida. O professor sempre fala que quando se entra tem que aproveitar os minutos em campo”.
Bosel fez questão de exaltar o papel da torcida do Paysandu neste início de temporada, comentando inclusive que gosta das cobranças e dos aplausos que a Fiel direciona aos atletas. Segundo ele, algo que todo jogador em um clube de massa gosta de vivenciar.
“Em 2016 (pelo Londrina-PR) eu enfrentei o Paysandu aqui na Curuzu, pela Série B. Eu senti a atmosfera, mas estar do mesmo lado dessa torcida é uma coisa de louco. Estou tendo uma experiência incrível”, disse. “Quem tem a oportunidade de vestir a camisa do Paysandu, um clube grande, tem pressão. Mas é uma pressão gostosa. Aqui, quando se erra a torcida reclama, mas quando acerta a torcida apoia e aplaude. Todo jogador gosta de estar em um clube assim”, completou Bosel.