Foto: Ricardo Stuckert / PR
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que vai disputar o quarto mandato presidencial nas eleições de 2026. A informação foi dada durante encontro com o presidente da Indonésia, onde Lula cumpre agenda nesta semana. 

“Eu quero lhe dizer que eu vou completar 80 anos, mas pode ter certeza que estou com a mesma energia de quando tinha 30 anos. E vou disputar um quarto mandato no Brasil”, declarou Lula. 

Às vésperas de um possível encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Lula criticou o protecionismo e reiterou a defesa do comércio utilizando moedas próprias, sem a necessidade do dólar. 

Lula a necessidade de um comércio mais democrático, afirmando que “nós queremos multilateralismo e não unilateralismo. Nós queremos democracia comercial e não protecionismo”. O presidente destacou que o Brasil e a Indonésia têm interesse em realizar transações comerciais usando as próprias moedas, mudança que considera essencial.

Encontro de Lula com o presidente da Indonésia. Foto: Ricardo Stuckert / PR

No âmbito dos Brics, que inclui Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul e Emirados Árabes Unidos, o chefe do Executivo brasileiro defende a criação de uma moeda alternativa ao dólar para comércio entre esses países. 

Encontro com Donald Trump

A visita de Lula à Indonésia marca o início da agenda asiática, que busca ampliar o comércio de proteína animal brasileira, reforçar parcerias ambientais e estreitar laços diplomáticos com países do Sudeste Asiático. 

Na sexta-feira, 24 de outubro, Lula embarca para a Malásia para participar da Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático, onde Trump também estará presente. Fontes dos dois governos confirmaram a disposição mútua para um encontro entre os presidentes do Brasil e EUA, que deve ocorrer no domingo, 26.

A expectativa é de que Lula volte a pedir uma revisão do tarifaço de 40% imposto por Trump sobre produtos brasileiros. A situação da Venezuela, em meio aos recentes ataques e sanções do governo norte-americano, também deve entrar na pauta.

Com informações da CBN

Editado por Débora Costa