O Papão continua agonizando. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
O Papão continua agonizando. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

O Paysandu entrou em campo nesta segunda-feira (20), diante da Ferroviária, no estádio Fonte Luminosa, em Araraquara, pela 33ª rodada da Série B, em um jogo decisivo para manter viva a luta contra o rebaixamento. A vitória era mais que necessária — era a última chance real de o Papão seguir acreditando, ainda que por um fio, na permanência na competição. O duelo simbolizava o limite entre o possível e o impossível, já que a matemática, embora apertada, ainda oferece uma luz no fim do túnel.

O empate em 2 a 2 complicou ainda mais a situação. Faltando cinco partidas — 15 pontos em disputa — e com apenas 27 conquistados até agora, o Paysandu pode chegar no máximo a 42 pontos, abaixo da marca simbólica dos 45, geralmente suficiente para evitar o descenso. O cenário é difícil, mas não inédito: em 2023, por exemplo, a Chapecoense escapou da queda à Série C com 40 pontos, terminando uma posição acima do Z4.

O próximo desafio será no sábado, na Curuzu, contra o Avaí. O time catarinense, com 45 pontos, ocupa a zona intermediária da tabela, sem riscos de rebaixamento nem chances de acesso. Já o Papão segue a 10 pontos do primeiro clube fora da zona da degola, o Athletic. Agora, vencer é questão de sobrevivência. Uma derrota ainda não sela o destino matematicamente, mas o time já respira por aparelhos — e precisa reagir imediatamente para não entrar em coma definitivo.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.