A cineasta brasileira Bárbara Marques, que estava detida nos Estados Unidos por questões migratórias desde 16 de setembro, foi libertada na noite desta quinta-feira (16), conforme anúncio feito por seu marido, o ator e montador Tucker May, nas redes sociais.
Bárbara foi presa no escritório do USCIS (Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA), em Los Angeles, justamente após realizar uma entrevista para obtenção do green card, documento que garante residência permanente no país.
Durante o período de detenção, Bárbara enfrentou dificuldades para ter acesso à defesa legal. Segundo o marido, mesmo após apresentação de ordem judicial que impedia sua deportação, ela foi movida para locais sem transparência.
Em uma fase anterior da detenção, May relatou que a cineasta precisou dormir “usando os sapatos como travesseiro” em uma instalação sob jurisdição migratória, devido à falta de equipamento médico e estrutura adequada.
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No post publicado por Tucker May, ele expressou alívio e agradecimento:
“Estou mais do que emocionado em dizer que Bárbara está de volta em casa! Obrigado a todos os que ofereceram palavras gentis, nos mantiveram em seus pensamentos ou ajudaram com nossas campanhas de telefonemas para garantir que recebêssemos o devido processo…”
A trajetória de Bárbara Marques
Natural de Vitória (ES), Bárbara Marques é graduada em Cinema pela Universidade Estácio de Sá, no Rio De Janeiro. Ela atuou como atriz, produtora e diretora nos filmes Dias de Cosme e Damião (2016), Cartaxo (2020) e PRETAS (2021).
O caso ganhou repercussão nas redes sociais e no meio cinematográfico, com apoio de colegas e manifestações a favor de seu devido processo legal e dignidade humanitária.
Editado por Luiz Octávio Lucas
