Tylon Maués
No mesmo dia em que se comemorou os 20 anos da estreia de Robgol com a camisa bicolor, que fez dois gols na vitória de 3 a 2 no clássico contra a Tuna Luso, o Paysandu estreou no Parazão e venceu o Itupiranga por 3 a 1, também com dois gols do camisa 9 da vez, Mário Sérgio. Os gols, além de uma penalidade cobrada com uma cavadinha, elevaram a moral do centroavante de imediato, galgando-o a à condição de primeiro candidato a ídolo entre os novatos na Curuzu.
O dia seguinte à estreia com pé direito – e de cabeça, como fez no segundo gol – foi já de trabalho. A comemoração ficou para a quinta-feira, agora a ordem é já pensar no Tapajós, adversário da próxima terça-feira, dia 14, mais uma vez na Curuzu. “Estou tranquilo e com os pés no chão. Os gols são frutos de trabalho meu e do grupo. Estou muito feliz em poder ajudar o papão neste início de campeonato e espero dar continuidade a isso”, disse. “Tivemos uma última semana de trabalho muito boa e isso se refletiu em campo. No aquecimento antes do jogo a gente percebeu que as coisas iam fluir. Estávamos numa noite boa”, completou o Super Mário
O atacante bicolor comentou sobre a estreia, de como o time conseguiu se sair bem mesmo diante de uma ansiedade normal depois de tantos adiamentos do começo do Campeonato Paraense. “Todo jogo é diferente e vamos de degrau em degrau. Estávamos ansiosos pela estreia, mas entramos concentrados e nos saímos bem. A cada jogo a gente melhora. Com uma sequência a gente vai se acostumando um ao outro e o time vai se encaixando”.
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MÉDIA BOA
Os dois gols diante do Itupiranga e mais os dois em amistosos anteriores deixaram Mário Sérgio com uma boa média, além da expectativa e da cobrança por parte da torcida por mais gols. Algo que, segundo ele, dá para encarar com naturalidade. “Estou preparado. Me cobro bastante e é normal que o torcedor cobre. Quem é atacante vive essa cobrança constantemente e por isso a gente tem que estar sempre bem”.
O gol de pênalti também foi algo que repercutiu bastante. O centroavante garantiu que não foi algo aleatório, que decidiu no momento. Segundo Mário, só com treino para poder cobrar daquele jeito com tranquilidade. “Já tinha cobrado pênaltis assim em outras vezes. Percebi que o goleiro ia sair antes e deu para dar a cavadinha. Quanto à confiança, isso também é fruto de trabalho. Com fé em Deus tem mais gols na terça. A gente trabalha para isso, não?”.
