
A recuperação judicial da Yamada, segundo informação publicada na coluna de hoje do jornalista Mauro Bonna, já quitou 70% de seus credores. Há expectativa que até o final do ano a recuperação judicial esteja concluída.
A história da recuperação judicial da Y. Yamada foi complexa, marcada por problemas de gestão familiar e financeiras que levaram ao fechamento de muitas lojas.
Em 2017/2018, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, reestruturando-se com foco em modelos de “atacarejo” e a redução expressiva do número de lojas.
Recentemente, a situação se complicou com a condenação de um dos antigos donos a pagar mais de R$ 4,3 milhões ao seu ex-advogado, com a dificuldade de encontrar bens para o pagamento.
Como se deu o processo
O declínio da rede começou por volta de 2016 quando a rede tinha 35 lojas no Pará e uma no Amapá, devido a uma queda drástica no faturamento e alta inadimplência no cartão da empresa. Conflitos internos entre os herdeiros foram um fator chave no agravamento da crise. A empresa buscou se recuperar por meio de uma reestruturação operacional, focada em reduzir custos, fechar lojas e focar no modelo de “atacarejo”.
A recuperação judicial foi formalizada em 2018, com o objetivo de reestruturar as dívidas e permitir que a empresa continuasse em atividade. Em um primeiro momento, o processo foi visto como um “case de sucesso”, com a empresa pagando dívidas trabalhistas e se expandindo em novos formatos de lojas.