Ex-presidente apresenta soluços desde a facada em 2018. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Ex-presidente apresenta soluços desde a facada em 2018. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para receber atendimento médico domiciliar após apresentar agravamento de episódios persistentes de soluço.

O pedido foi protocolado na manhã desta segunda-feira (13) pelos advogados de Bolsonaro e direcionado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no qual o ex-presidente cumpre prisão domiciliar.

De acordo com a defesa, o quadro clínico se agravou nos últimos dias, exigindo atenção médica. “O ex-presidente apresentou agravamento de episódios persistentes de soluços, motivo pelo qual se pugna pela célere apreciação do presente pleito”, informaram os advogados no documento.

Histórico de complicações

Não é a primeira vez que Jair Bolsonaro apresenta mal-estar relacionado a crises de soluço. Em 16 de setembro, ele chegou a ser internado no Hospital DF Star, em Brasília, após queda de pressão, episódios de vômito e soluços constantes.

Na ocasião, o médico Cláudio Birolini afirmou que a internação foi necessária para exames e medidas terapêuticas. As crises digestivas e respiratórias têm origem na facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, segundo seus médicos.

Entenda o que são os soluços persistentes

O soluço é causado por contrações involuntárias do diafragma, músculo que participa do processo respiratório, seguidas pelo fechamento súbito da glote, o que gera o som característico. Em geral, os episódios duram poucos minutos e desaparecem sem a necessidade de tratamento médico.

No entanto, quando persistem por horas ou dias, os soluços podem indicar alterações no sistema digestivo ou nervoso, exigindo avaliação clínica. Casos prolongados são considerados atípicos e podem prejudicar o sono, alimentação e qualidade de vida.

Tratamento e cuidados

Medidas simples como prender a respiração, beber água gelada ou estimular o nervo vago, com ações como chupar limão ou comer açúcar, costumam ser eficazes. Porém, se o soluço se prolongar, é fundamental procurar atendimento médico para investigação das causas.

O tratamento pode incluir medicação, exames diagnósticos e até intervenções terapêuticas específicas, a depender do quadro clínico e histórico do paciente.