Foto: Redes sociais
Foto: Redes sociais

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte da influenciadora digital Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e de sua filha, Miana Sophya Santos, de 15, encontradas sem vida dentro do apartamento onde moravam, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, na sexta, 9. As duas eram naturais de Santa Cecília, no Oeste de Santa Catarina, e a notícia provocou comoção na cidade natal.

Segundo informações preliminares, vizinhos acionaram as autoridades após perceberem um forte odor vindo do imóvel. Bombeiros e policiais militares encontraram mãe e filha já mortas. O caso está sob responsabilidade da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), que aguarda os resultados dos laudos periciais para determinar a causa das mortes. Até o momento, a polícia não confirmou hipóteses sobre crime, suicídio ou intoxicação, e trabalha para esclarecer as circunstâncias em que as duas morreram.

Investigação e Contexto

Lidiane havia se mudado para o Rio de Janeiro há alguns anos, onde atuava como modelo e cursava Medicina. Nas redes sociais, somava mais de 50 mil seguidores, com publicações sobre ensaios fotográficos, estilo de vida e bastidores de trabalhos. Amigos relatam que ela vivia um momento de grande dedicação aos estudos e mantinha contato frequente com a família em Santa Catarina. Já Miana, que cursava o ensino médio, teria se mudado recentemente para viver com a mãe na capital fluminense.

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e na imprensa nacional. Em Santa Cecília, onde moram familiares das vítimas, o clima é de consternação. O velório e o sepultamento ocorreram no domingo,12, com forte presença de moradores e amigos. Escolas locais e colegas de Miana publicaram mensagens de pesar, destacando o carinho e a alegria da adolescente.

Repercussão e Apuração do Caso

Enquanto o luto toma conta das duas cidades, o mistério em torno do caso persiste. A Polícia Civil analisa vestígios colhidos no apartamento, ouve vizinhos e deve cruzar informações de câmeras de segurança e registros telefônicos para tentar reconstituir as últimas horas das vítimas. A expectativa é que o laudo do Instituto Médico-Legal traga as primeiras respostas sobre o que provocou as mortes.

A tragédia reacende discussões sobre segurança, saúde mental e o impacto das pressões da vida urbana e digital. Até que o caso seja esclarecido, a dor e as perguntas permanecem: o que aconteceu com Lidiane e Miana dentro daquele apartamento no Rio de Janeiro?