Em sua segunda edição, a Laje da Naza, projeto autoral de Gaby Amarantos, transforma o Círio de Nazaré em um evento inesquecível que mistura fé, cultura e tradição. Este ano, o evento ocupa um espaço ainda maior e mais emblemático: o Manoel Pinto da Silva, reforçando a presença da cultura periférica em um dos monumentos históricos de Belém.
Na noite deste sábado, durante a Trasladação, Gaby Amarantos recebeu a cantora paraense Viviane Batidão, e juntas conduziram o público em cantos de louvor à padroeira, levando emoção e energia à multidão.
O projeto é um convite a olhar para os movimentos que nascem na cena periférica de Belém durante o Círio. “A Laje este ano ganha um espaço no Manoel Pinto, que é um monumento arquitetônico da nossa cultura, mas acho que é muito emblemático a periferia ocupar aquele espaço. Tem um poder muito grande para mostrar que podemos estar em todos os espaços de poder e que também temos a nossa forma de homenagear Nossa Senhora de Nazaré”, afirma Gaby.
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Para reforçar essa ideia, a artista trouxe uma faixa típica das festas de aparelhagem para a fachada do prédio, aproximando a estética do tecnobrega à celebração religiosa. “A Laje é uma oportunidade de fazer as pazes entre o sagrado e o profano, mostrando que há espaço para tudo. Levamos nosso movimento com respeito, amor e fé à nossa rainha da Amazônia, Nossa Senhora de Nazaré. A galera da Laje também tem direito de homenagear a padroeira”, completa Gaby Amarantos.
