O ex-lutador australiano de MMA Suman Mokhtarian, de 33 anos, foi morto a tiros na tarde desta quarta-feira (8/10) em Riverstone, região metropolitana de Sydney, na Austrália. A polícia de New South Wales investiga o caso como homicídio e acredita que o ataque foi premeditado. Mokhtarian foi baleado no torso por volta das 18h (horário local). Apesar dos esforços médicos para reanimá-lo no local, ele não resistiu aos ferimentos.
O assassinato de Mokhtarian levanta questões sobre a segurança de atletas de MMA, especialmente aqueles que já enfrentaram situações de risco em suas vidas. O lutador, que teve uma carreira marcada por altos e baixos, já havia sobrevivido a tentativas de homicídio anteriores. Em 2024, um homem disfarçado de entregador disparou contra ele em frente à academia Australian Top Team, em Sydney. O suspeito foi preso, mas liberado sob fiança, o que gerou preocupações sobre a segurança do lutador.
O crime
Testemunhas relataram que o atirador disparou de dentro de um carro e fugiu em seguida. Após o ataque, veículos incendiados foram encontrados nas proximidades, o que reforça a suspeita de que a execução foi planejada. A polícia está analisando as imagens de câmeras de segurança da área para identificar o autor do crime e entender melhor as circunstâncias que levaram ao ataque.
Carreira
Suman Mokhtarian fez 10 lutas profissionais de MMA, conquistando 8 vitórias e 2 derrotas. Ele ganhou notoriedade ao participar da 27ª temporada do reality show The Ultimate Fighter, que o levou ao UFC em 2018. No entanto, sua passagem pela organização foi breve, já que ele foi derrotado em suas duas lutas contra Sodiq Yusuff e Seung Woo Choi. Desde 2019, Mokhtarian não competia mais como atleta, mas continuava ativo no cenário do MMA como treinador.