JOGO DURO

Paysandu x Botafogo-SP: Confronto de desesperados

O time paulista tem aproveitamento de 40% como mandante e o PSC tem 38% como mandante.

O time paulista tem aproveitamento de 40% como mandante e o PSC tem 38% como mandante.
O time paulista tem aproveitamento de 40% como mandante e o PSC tem 38% como mandante.

Botafogo-SP e Paysandu fazem hoje um confronto decisivo e sem favoritos, tanto pela posição dos times na classificação da Série B quanto pelo desempenho na competição. O time paulista tem aproveitamento de 40% como mandante e o PSC tem 38% como mandante. São times que não fazem bem o dever de casa e têm baixo rendimento como visitantes.

É justamente por essa semelhança de campanhas que Botafogo e Papão estão na parte inferior da tabela. O tricolor de Ribeirão Preto é o 18º colocado, com 29 pontos, apenas três pontos à frente do PSC, que é o 20º.

São ingredientes que tornam a partida desta noite (21h35) desesperadora para ambos. A vitória seria um alívio temporário, permitindo respirar nesta reta final do campeonato. A derrota significaria um passo rumo ao rebaixamento.

Apesar das semelhanças e coincidências entre os times, há uma graduação no nível de desespero. Para o PSC, um resultado negativo amplia o risco de queda – que hoje é avaliado em mais de 94%.  

Ciente desse quadro, Márcio Fernandes deve promover a volta do centroavante Diogo Oliveira ao ataque bicolor. Ele ficou fora dos últimos jogos devido a um problema muscular. Outro que pode reaparecer é o zagueiro Novillo, caso o técnico use o sistema de três zagueiros.

O lateral Reverson, que recebeu o terceiro cartão amarelo, será substituído por Bryan Borges. O meio-campo segue com Ronaldo Henrique, André Lima e Denner. Rossi deve ser o terceiro atacante, ao lado de Garcez e Diogo Oliveira.

A partir de agora, restando oito rodadas, vencer é prioridade máxima. Por conta disso, espera-se um time determinado e ofensivo, a exemplo do que se viu na vitória sobre o Criciúma. Com 26 pontos, o PSC precisa somar mais 17 pontos – restam 24 pontos a disputar.

Crise no Botafogo-SP

O técnico Allan Aal foi demitido após a derrota para o Coritiba (2 a 0), na sexta-feira. A crise se instalou no clube após o sexto jogo sem vitória na Série B. O auxiliar Ivan Izzo vai comandar o time contra o PSC.

Leão se prepara para encarar o Furacão

A entrada de Nathan Camargo como titular na partida contra o Operário, auxiliando Caio Vinícius na marcação à frente da zaga, foi uma das primeiras intervenções de Guto Ferreira na maneira de atuar do Remo. Com o volante no time, substituindo Luan Martins, a mobilidade aumentou, tanto no combate como nas saídas para o ataque.

Com Nathan, o Remo conseguiu impor marcação alta em dois momentos da partida, pressionando a saída de bola e criando dificuldades para a zaga do Operário. A atuação dele foi boa no primeiro, mas o cansaço causou perda de intensidade na segunda etapa, fato natural e até previsível.

Além de desafogar as coisas para Caio Vinícius, que passou a sair um pouco mais, a presença de Nathan contribuiu para deixar Panagiotis menos comprometido com a marcação e mais livre para armar jogadas. É apenas um começo, mas pode dar certo.

Reclamações contra a CBF

A CBF nem disfarça o menosprezo pelo Botafogo, atual campeão brasileiro. Prejudicado acintosamente na partida contra o Internacional, sábado, o Alvinegro fez os protestos habituais, mas a entidade não tomou qualquer atitude em relação à arbitragem.

O atacante Artur Cabral foi agarrado na pequena área pelo zagueiro Mercado e impedido de alcançar a bola, mas o pênalti não foi assinalado por Flávio Rodrigues de Souza e nem revisado pelo VAR.

Ainda no domingo à noite, após erros graves em São Paulo x Palmeiras e Bragantino x Grêmio, foi anunciado o afastamento dos profissionais de arbitragem que trabalharam nas duas partidas.

Ramon Abatti Abel (árbitro central) e Ilbert Estevam da Silva (VAR) foram os juízes do clássico paulista. Lucas Casagrande e Gilberto Rodrigues Castro Júnior apitaram o confronto Bragantino x Grêmio.

Ora, tão grave quanto os erros que geraram a punição aos árbitros das duas partidas foi o pênalti não marcado no jogo de Porto Alegre. É como se a CBF quisesse deixar claro que erros contra o Botafogo são normais e aceitáveis.

Bolsa Atleta

O atletismo paralímpico brasileiro saiu de Nova Déli, na Índia, com o status de maior potência mundial da modalidade pela primeira vez na história. Com 50 esportistas na delegação, 100% deles apoiados pelo Bolsa Atleta, a equipe nacional fechou a competição no domingo, 5, com 15 ouros, 20 pratas e 9 bronzes – total de 44 medalhas.

O resultado superou a até então maior potência da modalidade, a China, que fechou a participação com mais medalhas, 52, mas subiu menos ao topo do pódio: 13 vezes. O Brasil vinha rondando o topo geral da tabela de classificação há tempos. Nas últimas três edições (Kobe 2024, Paris 2023 e Dubai 2019), o país tinha terminado na segunda colocação.

O resultado do Brasil na Índia é melhor, inclusive, que a campanha nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 (36 medalhas e dez ouros). Com o feito inédito, o Brasil acumula agora 348 medalhas na história dos mundiais de atletismo paralímpico: 122 ouros, 110 pratas e 116 bronzes.