A atriz pornô e influenciadora Elisa Sanches decidiu levar à Justiça uma batalha que tem se tornado comum entre criadores de conteúdo e grandes plataformas. Após ter sua conta do Instagram desativada em 9 de agosto de 2025, ela abriu um processo contra o Facebook, empresa controladora da rede, pedindo indenização de R$ 200 mil por danos morais e o restabelecimento imediato do perfil.
Com mais de 2 milhões de seguidores, a artista alega que a plataforma não explicou quais “Padrões da Comunidade” teriam sido violados, e reforça que jamais publicou nudez, limitando-se a fotos sensuais semelhantes às de outros perfis ativos.
A ação judicial destaca a falta de transparência e os prejuízos diretos à atividade profissional de Elisa, que afirma ter investido cerca de R$ 300 mil na produção de conteúdo e mantém o Instagram como sua principal fonte de renda e comunicação com o público. A defesa também pede que a plataforma limpe o “status da conta”, evitando novas punições automáticas. Casos semelhantes em outros estados têm garantido vitória a influenciadores, reforçando o direito à ampla defesa e à revisão de decisões automatizadas previstos no Marco Civil da Internet.
O Processo de Elisa Sanches e o Debate sobre Moderação Digital
Mais do que um embate individual, o processo de Elisa Sanches reacende o debate sobre os limites da moderação digital e a necessidade de clareza nas regras impostas pelas redes sociais. À medida que o trabalho de criadores se profissionaliza, a perda de uma conta deixa de ser mero inconveniente e passa a representar impactos financeiros e de imagem. O desfecho do caso poderá definir um precedente relevante para a proteção de influenciadores no ambiente digital brasileiro.