
A pequena e expressiva Labubu, boneca de aparência excêntrica e colecionável entre crianças e adultos, virou sensação no mundo todo e também um problema de segurança. O sucesso foi tamanho que a febre ultrapassou as fronteiras do entretenimento, chamando a atenção de autoridades. No Reino Unido, uma verdadeira força-tarefa precisou ser montada após a apreensão de mais de 260 mil brinquedos falsificados, sendo 90% cópias da Labubu. Testes apontaram riscos graves de asfixia, envenenamento e até presença de substâncias cancerígenas nas tintas usadas nas imitações.
Por aqui, o alerta também vale. No comércio de Belém, a boneca pode ser encontrada em média por R$ 30, valor que varia conforme o vendedor, isso sem contar e aquela “velha negociada” que pode tornar o preço ainda mais atraente. Mas o barato, neste caso, pode sair caro. A recomendação é sempre buscar lojas oficiais, observar a qualidade da embalagem e desconfiar de preços “bons demais para ser verdade”. Como reforça a campanha britânica, “com brinquedos falsificados, o que você vê raramente é o que você recebe”.
Colecionismo vs. Perigo
Entre o colecionismo e o perigo, a febre da Labubu revela um retrato curioso do consumo moderno: produtos que despertam afeto e desejo, mas que, nas versões ilegais, escondem riscos invisíveis. Para quem ama o charme da personagem, meio fofo e meio cabreiro, o cuidado na hora da compra é o primeiro passo para garantir que o encanto continue apenas na vitrine, e não se transforme em dor de cabeça.