
Um episódio inusitado transformou o plenário da Câmara Municipal de São Caetano do Sul (SP) em uma verdadeira pista de dança. Dois vereadores foram flagrados dançando ao som de Elvis Presley, em cima das mesas do plenário, logo após o encerramento de uma sessão solene em homenagem ao Dia Nacional da Pessoa Idosa, realizada em 2 de outubro.
O vídeo, que rapidamente viralizou nas redes sociais, mostra os parlamentares Caio Salgado (PL) e Professor Ródnei (PSD) animados, equilibrando-se sobre as mesas e improvisando passos de dança sob aplausos e risadas de alguns presentes.
Segundo os próprios vereadores, o momento aconteceu após o encerramento formal da sessão, durante uma “confraternização espontânea” entre colegas e convidados. “Foi uma celebração alegre, sem intenção de ofender ou desrespeitar ninguém”, justificou um deles.
Câmara abre apuração
Em nota oficial, a Câmara Municipal de São Caetano do Sul confirmou o episódio e informou que a Mesa Diretora abriu procedimento interno para apurar a conduta dos parlamentares. O comunicado ressaltou que, ainda que o episódio tenha ocorrido fora do expediente, “os vereadores devem zelar pela imagem institucional e pela dignidade do Poder Legislativo”.
A gravação, feita dentro do plenário, ganhou ampla repercussão nas redes sociais, com milhares de visualizações e comentários. Alguns internautas reagiram com humor, classificando o ato como “show de rock legislativo”, enquanto outros consideraram o gesto “uma afronta à seriedade da instituição”.
Enquanto parte da população viu a cena como um momento de descontração, outros cobraram mais sobriedade. “Depois de uma sessão em homenagem à terceira idade, dançar Elvis Presley até pareceu uma homenagem temática”, comentou um internauta. Já outro ironizou: “Se é pra dançar, que seja fora da mesa de votação”.
Repercussão do Caso
O episódio, que mistura política, irreverência e um toque de rock’n’roll, fez o plenário de São Caetano trocar o protocolo pela coreografia — e lembrou que, às vezes, o espírito de Elvis Presley ainda encontra eco até mesmo nos gabinetes do poder.